Voltei a perder um mês. Desde a criação deste espaço, que muitas histórias ainda reserva para um dia serem contadas, apenas falhei a publicação de um texto em Setembro de 2007. Depois do sucedido, prometi a mim mesmo não mais voltar a deixar passar um mês inteiro sem uma única publicação, fosse ela uma frase, um poema, um vídeo, ou uma música. Não importaria o que fosse, desde que fosse algo.
Mas voltou a acontecer. Voltei a falhar a minha promessa. Voltei a deixar o tempo passar e voltei a não dar a devida atenção a este espaço. Na verdade, publiquei um texto ao longo do mês todo, mas não foi aqui, não aqui.
Novembro foi um mês de aceitação. Um mês de promessas falhadas – talvez aí encontre alguma explicação. Um mês como qualquer outro, e como qualquer outro diferente à sua própria maneira. De certa forma este foi o mês do "do Porto", d'O Comércio do Porto, do Mercúrio do Porto, das cinzas de tempos idos, às sementes de algo que ainda luta por se afirmar e emergir.
Foi um mês de reconciliação. De más notícias, mas também de boas. Não, este Novembro não sou eu, se calhar por o Keanu o já ter reclamado para si há tempos atrás. "Que todos os meses sejam Novembro", dizia ele. Se tiver que reclamar um mês, não sei por qual pegar. Espero que seja Dezembro, ou talvez Janeiro, ou mesmo Maio se os motivos prevalecerem.
Dezembro. Amanhã é dia oito, o ponto de viragem, o cruzamento que ditou o caminho que hoje percorro. Números da sorte, se os há, o oito não é o meu. Já Novembro é o onze, o malfadado número, que ainda hoje sofre por decisões tomadas sobre assuntos que com ele nada têm a ver.
Novembro perdido. Apagado, mas não esquecido. Deixo hoje a promessa que não voltarás a ser posto de lado. Serás sempre o meu Novembro.
Até sempre, velho amigo.
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