Ian Curtis, Foto DR |
Foi há 30 anos que o mundo da música viu partir uma das suas mais talentosas e inspiradoras influências do século XX. Líder do movimento post punk do final da década de 70, Ian Curtis marcou o universo da "Madchester", impulsionada por Tony Wilson e pela editora Factory Records.
Contemporâneo de nomes como The Buzzcocks, Sex Pistols e Happy Mondays, sem esquecer o lendário Martin Hannett, Ian Curtis ao lado de Bernard Sumner, Peter Hook e Stephen Morris, imortalizou a lírica melancólica da sua música sob o mito criado em volta da banda Joy Division.
A 18 de Maio de 1980, por motivos que ainda hoje não são claros, Ian Curtis pôs fim à sua vida dias antes dos Joy Division partirem para uma digressão nos E.U.A., que serviria de rampa de lançamento para a ribalta mundial. Após a morte do vocalista, os três membros sobreviventes mudaram o nome da banda para New Order e, durante duas décadas, prosseguiram a sua carreira, com a memória de Ian sempre presente.
Ian deixou a ex-mulher e a filha, Natalie, que na altura tinha apenas um ano de idade. É inegável a influência de Ian Curtis e dos Joy Division na música actual, em bandas que vão desde os U2, a Interpol ou The National. Para sempre irá prevalecer a dúvida sobre o legado que Ian deixou por partilhar. O eterno "e se?" de um génio assolado por epilepsia, que um dia apenas disse: basta.
A tua música permanece como uma eterna inspiração na vida de todos os teus fãs.
Continua a caminhar em silêncio Ian.
No comments:
Post a Comment