Faz hoje três anos desde a criação deste pequeno canto da blogosfera. Ao fim de todo este tempo ficou ainda por explicar o verdadeiro sentido do seu título, mas também não será hoje que esse segredo milenar será revelado.
Tal como os Coelhos Amarelos, cuja revolução ainda está para breve, por mais esquecida que esteja no pensamento dos comuns mortais que ignoram a existência da real maior conspiração que este planeta alguma vez viu, o não sentido da razão deste blogue manter-se-á fechado no seu cofre por tempo indeterminado.
O No Sense of Reason é feito de momentos, de inspiração, de introspecção, de raiva, de felicidade, de eloquência ou de mera idiotice, mas enfim, momentos. De todos eles apenas lamento a falta de mais palavras, de mais comentários, de mais dissertações, às quais inicialmente me apeguei, mas que nos últimos anos, por circunstâncias que me ultrapassam, vi-me forçado a deixar.
Prometo apenas tentar regressar às velhas tradições e procurar a musa literária que há já dois anos se mantém escondida da minha inspiração. Nada posso agourar para o futuro deste espaço, como também não o posso fazer quanto ao meu próprio futuro. Apenas mantenho a esperança que temas como amor e felicidade, principalmente o primeiro, surjam com maior frequência, e sem o seu uso habitual como antónimos do verdadeiro sentimento que assola a minha existência.
Foram muitos anos, que ainda assim passaram depressa. Rápido demais, mas à velocidade que lhes era suposto fazer esta demanda. Agora não é altura para balanço, nem para recordações. Bom... Cederei uma pequena recordação da pequena música que inspirou este pequeno universo.
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