tag:blogger.com,1999:blog-211120112024-03-20T15:12:08.342+00:00No Sense of ReasonAdriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.comBlogger363125tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-34391365210025490332024-01-29T18:00:00.004+00:002024-01-30T15:42:40.879+00:00Do Supercontinente Dominado por Dinossauros ao Movimento das Placas Tectónicas<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUBjlT1xKVXq4BJ6LbEn2YkXUUI0Uw2XAaOn67eAFB_qcw0fC0W3iwZD6kJBVGxr61dAdAGQ-dbHMEDIhqCppk2SP9b5DgfhRJ4SZ9lIExX0bf0KcOVleGr1NqKIKyefJXET2EAbLS6VPdMZdH14erBpIcpb_kPrU_elGAGtbV9cwVFWvSNPXlcA/s3860/2023-03-24%20Tect%C3%B3nica%20De%20Placas.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3000" data-original-width="3860" height="311" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUBjlT1xKVXq4BJ6LbEn2YkXUUI0Uw2XAaOn67eAFB_qcw0fC0W3iwZD6kJBVGxr61dAdAGQ-dbHMEDIhqCppk2SP9b5DgfhRJ4SZ9lIExX0bf0KcOVleGr1NqKIKyefJXET2EAbLS6VPdMZdH14erBpIcpb_kPrU_elGAGtbV9cwVFWvSNPXlcA/w400-h311/2023-03-24%20Tect%C3%B3nica%20De%20Placas.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Ilustração de Ricardo Galvão</span></td></tr></tbody></table><span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quando olhamos para um mapa, o nosso primeiro instinto passa por encontrar o nosso país ou a nossa cidade. Se estivermos com vontade de viajar, talvez paremos para traçar a distância entre a nossa casa e o próximo destino de férias. Mas, se nos afastarmos um pouco e começarmos a observar o traçado de cada continente, começamos a ver algumas semelhanças.</span></div></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span><span style="font-family: verdana;">A mais óbvia é a forma como a costa da América do Sul parece encaixar perfeitamente com a costa africana. Como duas peças de um puzzle à escala continental.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mais estranha esta coincidência fica quando descemos ao terreno e encontramos estruturas geológicas, como vales e montanhas, que parecem ter sido partidos ao meio pela separação destas duas massas continentais.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Para além disso, quando escavamos o solo, encontramos rochas e fósseis idênticos em ambas as margens dos continentes.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Atualmente, sabemos que isto acontece porque África e América do Sul fizeram parte de um supercontinente chamado Gondwana, juntamente com Madagáscar, com o subcontinente indiano, com a Austrália e com a Antártida.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Este supercontinente começou a separar‐se há cerca de 140 milhões de anos, num mundo ainda dominado por dinossauros. E, muito antes disso, a própria Gondwana tinha‐se já separado de outro supercontinente, conhecido por Pangeia que, para além da Gondwana, era composto também pelas massas continentais que um dia viríamos a chamar de Europa, Ásia e América do Norte.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O movimento dos continentes e das placas oceânicas é hoje conhecido por tectónica de placas. Um fenómeno que moldou a superfície da Terra desde há 3,4 mil milhões de anos e que continua ativo ainda hoje.</span></p><h4 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Placas Tectónicas</span></h4><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Se cortarem uma cebola ao meio, podem ver que esta é feita por camadas que se diferenciam a partir de um núcleo central. E, tal como acontece com a cebola, também o nosso planeta está dividido em camadas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A camada que vai desde a superfície até uma profundidade entre os 40 e os 70 quilómetros é conhecida por crosta. A crosta é constituída maioritariamente por rocha sólida e tem uma espessura que pode variar entre os 5 e os 70 quilómetros.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A parte mais fina da crosta terrestre pode ser encontrada na bacia oceânica. Esta é composta essencialmente por basalto, uma rocha vulcânica, e tem uma espessura que varia entre os 5 e os 10 quilómetros.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por baixo da crosta está o manto. O manto é a camada mais espessa da estrutura terrestre, atingindo uma profundidade de 2900 quilómetros. Esta camada está, na verdade, dividida em duas, o manto superior e o manto inferior, separados por uma zona de transição.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O manto é composto por minerais de silicatos ricos em ferro e magnésio que, por ação da pressão e das temperaturas elevadas, adquire uma viscosidade que lhe confere propriedades próximas às de um líquido.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A viscosidade destas rochas faz com que elas se movam em correntes de convecção entre o limite do núcleo e a crosta. O material mais quente sobe enquanto o material mais frio se afunda.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O movimento destas correntes tem um papel fundamental na tectónica de placas, permitindo que estas se movam.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A seguir ao manto encontramos o núcleo. Este está dividido em duas regiões, o núcleo externo e o núcleo interno. O núcleo externo é uma camada líquida composta essencialmente por ferro e níquel e situa‐se entre os 2900 e os 5150 quilómetros de profundidade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O núcleo interno está a 6371 quilómetros de profundidade e é onde, por fim, chegamos ao centro da Terra. Mas, em vez de uma praia paradisíaca com dinossauros e homens primitivos, o núcleo interno da Terra é na verdade uma camada sólida com 70% do tamanho da Lua composta por uma liga de ferro e níquel. Esta camada tem uma temperatura média próxima da da superfície do Sol, atingindo os 5430 °C.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">De regresso à superfície, para explicar a tectónica de placas primeiro precisamos de compreender a natureza da litosfera e da astenosfera.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A litosfera é a camada sólida mais exterior do nosso planeta e é composta pela crosta e pela parte superior do manto, podendo atingir os 100 quilómetros de profundidade. Já a astenosfera é a zona superior do manto terrestre, localizada entre os 80 e os 200 quilómetros de profundidade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É na litosfera que encontramos as placas tectónicas que assentam e interagem diretamente com a astenosfera.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como a astenosfera é uma camada menos rígida que a litosfera, esta permite que as placas tectónicas se movimentem sobre si. Isto faz da astenosfera uma camada fundamental para a movimentação horizontal e vertical das placas tectónicas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como se lembram, este movimento é alimentado pelas correntes de convecção entre o manto e a crosta terreste.</span></p><p style="text-align: justify;"><span><br /></span><span></span></p><a name='more'></a><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Este texto é um excerto do livro "Eureka! As Descobertas que Mudaram a Ciência", editado pela <a href="http://www.saidadeemergencia.com/produto/eureka-as-descobertas-que-mudaram-a-ciencia/" target="_blank">Saída de Emergência</a> e disponível em:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://www.wook.pt/livro/eureka-adriano-cerqueira/29311389" target="_blank">Wook</a> | <a href="https://www.fnac.pt/Eureka-As-Descobertas-que-Mudaram-o-Mundo-Adriano-Cerqueira/a11255943" target="_blank">Fnac</a> | <a href="https://www.bertrand.pt/livro/eureka-adriano-cerqueira/29311389" target="_blank">Bertrand</a> | <a href="https://www.googleadservices.com/pagead/aclk?sa=L&ai=DChcSEwjjrdSLuYWEAxWogIMHHczhCeQYABACGgJlZg&ase=2&gclid=Cj0KCQiA2eKtBhDcARIsAEGTG42_yBsrJmCoH4DxSznyP269vauNy4Zj5ErfrQu5dXgX0Wt60i5oP20aAgWMEALw_wcB&ohost=www.google.com&cid=CAESVeD2d6avtqoPAJD6Bb3XZYOq50w4KPH--9SgvF2Wmp4r4ptnKZLlIgNS_4mYyBEAK7GlF3NUHFHT62K94H4w-hpPTqtx5NO1mjzUmYYe_HLQL7DIoTI&sig=AOD64_04w-msMAzPmkGU_a4azx74znDdJg&ctype=5&q=&nis=4&ved=2ahUKEwja7cyLuYWEAxU-gv0HHbM2AjoQ9A4oAnoECAYQDg&adurl=" target="_blank">Almedina</a> | <a href="https://www.elcorteingles.pt/livros/A49432445-eureka/" target="_blank">El Corte Inglés</a></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i>Do Princípio de Arquimedes à Teoria do Big Bang, "Eureka! As Descobertas que Mudaram a Ciência" conta-nos a história de cinquenta teorias e descobertas da ciência que transformaram o Mundo. Uma obra em que são explorados mais de três milénios de experiências, observações, hipóteses e desafios, desde o mundo microscópico à imensidão do cosmos.</i></span></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-48306691843238701072023-12-31T14:00:00.022+00:002023-12-31T14:00:00.134+00:00As Terras do Meu Verão<p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQVROTV30gMvt8q4_RcslcL39artywt3LZdSFQW1IYgdXYFxa8B_4FC3aK2x4QgX6AiKspLyQK7VijxDeXh-vdki3n-X7TKq2uytD3pkWMaUpn64I6SRJokQVBU2AhBvLrNRU7wK6JMrJ8ve_hOE8PYzhCBeGzdY0ahzk40-48QDcwYBQdDMfk7Q/s4000/1703941880601.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3000" data-original-width="4000" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQVROTV30gMvt8q4_RcslcL39artywt3LZdSFQW1IYgdXYFxa8B_4FC3aK2x4QgX6AiKspLyQK7VijxDeXh-vdki3n-X7TKq2uytD3pkWMaUpn64I6SRJokQVBU2AhBvLrNRU7wK6JMrJ8ve_hOE8PYzhCBeGzdY0ahzk40-48QDcwYBQdDMfk7Q/w400-h300/1703941880601.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><b>Foto:</b> Ilhas Phi Phi (Tailândia); <b>Autor:</b> Adriano Cerqueira</span></td></tr></tbody></table></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b>Portugal</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: verdana;">Amadora (Residência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Aveiro (Entrevistas 90 Segundos de Ciência; Workshop
SupraLife; Debate Novel Diagnostic Tools for Alzheimer’s Disease)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Azeitão (Casamento)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Braga (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Bragança (Entrevistas 90 Segundos de Ciência e SciComPT)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Coimbra (Entrevistas 90 Segundos de Ciência; Sessão
Solteiros)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Évora (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Lisboa (Entrevistas 90 Segundos de Ciência; Apresentação
Eureka!; Lisbon Green Week; Mesa Redonda Da Investigação para os Media)</span></li><li><span lang="IT"><span style="font-family: verdana;">Mafra (Casamento
Carolina e Gonçalo)</span></span></li><li><span style="font-family: verdana;">Monchique (Hotel, Termas e Spa)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Oeiras (Entrevistas 90 Segundos de Ciência; Trabalho)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Odivelas (Jantar de Natal; Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Ovar (Residência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Portimão (Almoço)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Porto (Entrevistas 90 Segundos de Ciência; Primavera Sound; Despedida
de Solteiro; Apresentação Eureka!)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Matosinhos (Apresentação Eureka!)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Santa Maria da Feira (Rehearsal Dinner; Jantar de Natal)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">São Jacinto (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">São João da Madeira (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Setúbal (Almoço)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Sintra (Sessão Solteiros; Praia; Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Torreira (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Vila do Conde (Workshop GreenStorming)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Vila Nova de Gaia (Compras&Utilidades)</span></li></ul><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b>Dinamarca</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: verdana;">Arhus (Visita)</span></li><li><span lang="IT"><span style="font-family: verdana;">Billund
(Aeroporto; Legoland)</span></span></li><li><span lang="IT"><span style="font-family: verdana;">Veile (Estadia;
Visita)</span></span></li></ul><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b>Itália – Sardenha</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: verdana;">Cagliari (NECTAR Training School)</span></li></ul><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b>Países Baixos</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: verdana;">Amesterdão (Visita; Estadia)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Keukenhof (Jardim Botânico)</span></li></ul><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b>Tailândia</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: verdana;">Ayutthaya (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Banguecoque (Estadia; Visita)</span></li><li><span lang="IT"><span style="font-family: verdana;">Ilha Coral
(Visita)</span></span></li><li><span lang="IT"><span style="font-family: verdana;">Ilha Mai Thon
(Visita)</span></span></li><li><span lang="IT"><span style="font-family: verdana;">Ilhas Phi Phi
(Visita)</span></span></li><li><span style="font-family: verdana;">Ilha Racha (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Phuket (Estadia; Visita; Jungle Elephant Sanctuary)</span></li></ul><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b>Escalas </b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: verdana;">Barcelona – Espanha</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Dubai – Emirados Árabes Unidos</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Dublin – Irlanda </span></li><li><span style="font-family: verdana;">Paris – França </span></li></ul><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p>
<br /></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-78849740739648584652023-12-23T14:00:00.002+00:002023-12-23T14:00:00.133+00:00O Regresso da Véspera da Véspera de Natal Parte XVII<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">365 dias, 248 entrevistas, 90 Segundos de Ciência, 26
Bilharacos, mil “Porque Flutuam os Meus Cereais” vendidos, cinco apresentações
de “Eureka! As Descobertas Que Mudaram o Mundo”, uma Euribor no joelho, e 0
pencas depois, sejam bem-vindos a mais um episódio do Regresso da Véspera da
Véspera de Natal, a tradição anual mais aguardada pelos fiéis seguidores da
Igreja Universal do Sagrado Chinelo, e por todos aqueles cujo ódio a pencas os
une neste santo dia.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Anteriormente em A Véspera da Véspera de Natal:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Temos esta carta há uns bons anos no nosso escritório com
instruções para ser entregue hoje.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Perplexo, o Capitão Iglo abre a carta e começa a ler.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Caro Capitão Iglo, Se os meus cálculos estiverem correctos
essa carta deve chegar momentos depois de vocês regressarem do asteróide. Isso
é subjectivo mas eu tenho estado a viver no ano de 1885…”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“O que se passa?”, questiona Vasco, o da Gama.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“É o Mindo! Ele está vivo. Está a comer queijadas com o Eça
de Queiroz mas está vivo!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Rápido, precisamos de encontrar um Sado com um capacitador
de fluxo!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Doc, o Brown, aparece na pista com um Punto GT: “Acho que
consigo fazer melhor!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Sem hesitar o Capitão Iglo, a Menina do Gás, Jesus, o Jorge,
Jorge, o Palma, e a toalha de Eusébio entram no Punto GT de Doc, o Brown.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Tens que ir mais para trás Doc, esta estrada não tem espaço
suficiente para chegarmos aos oitochentcha e oitcho”, diz Jesus, o Jorge,
enquanto abre uma nova caixa de Trident com sabor a papas de sarrabulho. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Estrada? Para onde vamos não precisamos de estradas”, diz
Doc, o Brown enquanto coloca no capacitador de fluxo as coordenadas para o Ramalhete.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Sem hesitar, o Punto GT de Doc, o Brown começa a levitar e
envolve-se numa bolha de raios, coriscos, e secretos de porco preto. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em terra, Jesus, o Cristo, Bernardo, o Soares, Peyroteo, Fernando
Pessoa e os seus heterónimos, e D. Marcelo, o Afecto despedem-se uma vez mais
dos seus companheiros, nesta nova missão para salvar o Mindo do Ramalhete.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Entretanto, em 1885, no meio de um caminho de cabras Eça de
Queiroz ponderava o que trazer para a sobremesa. Quando de repente, e sem
aviso, um Punto GT aparece no meio do céu e aterra atabalhoadamente à sua
frente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Rais’ parta esta malta do tuning”, diz Eça de Queiroz
enquanto corre para observar o aparato ao pormenor. A sua atenção é necessária
para que mais tarde possa escrever duzentas páginas sobre a forma como a luz
reflecte das jantes deste Punto GT. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A Menina do Gás, Jesus, o Jorge, Jorge, o Palma, e a toalha
de Eusébio saem do veículo visivelmente abalados. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Não me lembro de viajar no tempo ter tanta turbulência.
Falhámos o alvo?”, pergunta o Capitão Iglo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Grande Scott Pilgrim, esqueci-me de calcular para o peso
destes passageiros. Estamos no sítio certo mas o carro perdeu óleo”, diz Doc, o
Brown, em tom alarmante. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Não podemos simplesmente pôr óleo vegetal ou azeite?”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Estás doido, a €10 o litro? Não ganho para isso.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Doc, o Brown, sai do seu Punto GT e encontra Eça de Queiroz
a oferecer uma queijada à Menina do Gás.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Eça, a que horas passa o Alfa Pendular?”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Eça, olha para o seu relógio e confere a tabela que tinha
colada atrás do passe. “Pelas 17h, porquê?”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Porque é que estas coisas ficam sempre tão apertadas?!”,
murmura Doc, o Brown, para si próprio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Capitão Iglo e Menina do Gás, acompanhem o Eça de Queiroz
até ao Ramalhete e tragam o Mindo. Tentem não se distrair com os soirées.
Jesus, o Jorge, Jorge, o Palma e toalha de Eusébio, ajudem-me a levar o Punto GT
para a estação, temos um comboio para apanhar!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“O alfa tem um capacitador de fluxo?”, pergunta Jesus, o
Cristo que por ali passava ora nas palhas deitado, ora nas palhas estendido.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Não”, responde Doc, o Brown. “Mas pode empurrar-nos até à
velocidade que precisamos para regressar ao futuro!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Não queres dizer o presente?”, pergunta Eça de Queiroz, mas
a sua questão fica sem resposta enquanto o Capitão Iglo e a Menina do Gás se
apressam para chegar ao Ramalhete.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No Ramalhete, Mindo estava a comer queijadas, triste por não
ter encontrado nenhum íman em 1885, e a pensar se Gruber, o Hans, conseguiu
fazer um mortal ou dois antes de aterrar na piscina. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A campainha toca e Mindo levanta-se para ver se Eça estava
de regresso com mais queijadas para a sobremesa. Ao abrir a porta Eça, o
Capitão Iglo e a Menina do Gás aguardam-no no exterior.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Mindo, estás vivo! Recebemos a tua carta e viemos
buscar-te. Não temos tempo para explicar, tens que vir connosco agora se não
perdemos o comboio!”, diz o Capitão Iglo feliz por reencontrar o seu amigo e o
herói que salvou o Pessegueiro de D. Marcelo, o Afecto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Isso é subjectivo”, diz Mindo, com lágrimas de felicidade a
correr-lhe pelos olhos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mindo abraça os seus companheiros e despede-se de Eça de
Queiroz. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Eça regressa para o ramalhete e vê na mesa um tupperware com
queijadas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Mindo, esqueceram-se-te as queijadas!”, gritou Eça, mas o
trio já ia demasiado longe para o ouvir.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Chegados à estação Doc, o Brown, Jesus, o Jorge, Jorge, o
Palma, e a tolha de Eusébio estavam a montar o DeLorean, quer dizer, o Punto
GT, na linha à espera da chegada do alfa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mindo correu para os abraçar, mas as emoções do reencontro
teriam que ficar para mais tarde. O alfa tinha acabado de chegar e o tempo
estava a esgotar-se.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mindo, o Capitão Iglo e a Menina do Gás entram no Punto GT e
juntam-se aos restantes. Doc, o Brown, coloca as coordenadas para o presente,
desta vez sem se esquecer de calcular o peso do Mindo e da toalha de Eusébio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O alfa arranca e começa a empurrar o Punto GT. Jesus, o Cristo,
que por ali descansava já fora das suas palhas, vê o Punto GT desaparecer numa
bola de raios, coriscos, e secretos de porco preto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ao seu lado, a figura imponente com um casaco de cabedal e
óculos de sol aparece por entre as sombras da floresta e toca no seu ombro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“O Mindo foi sinalizado como alvo para exterminação, vem
comigo se quiseres que ele viva”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Jesus, o Cristo levanta-se e acompanha a figura. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Chegarão a tempo de salvar o Mindo? Quem o quer exterminar?
Será que Eça irá comer todas as queijadas?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não percam o próximo episódio, porque nós também não!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Esta épica história regressa na próxima Véspera da Véspera
de Natal.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Até lá continuem a celebrar o dia mais aguardado ao longo de
todo o ano. Dediquem estas horas a espalhar pelo Mundo as palavras de
felicidade que só um dia como o 23 consegue transmitir, e não se esqueçam que
só têm até dia 31 para reforçar o vosso PPR se quiserem beneficiar dos
descontos no IRS. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pois hoje é a Véspera da Véspera de Natal, dêem as mãos e
cantem todos comigo:</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Morram pencas, morram! Pim!</span></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-71918261686547677102022-12-31T14:06:00.005+00:002022-12-31T14:12:52.057+00:00As Terras do Meu Verão<p><span style="font-family: verdana;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF-qgnbxkupqZnW4CD-5F55O4g5PPePJziG4yfDBkFFkWx6lIuSjKbO477Avu50PjCCq3bRoHylHQguHPYYvVqVJumoKfVPnYe22qUFjK5ANq5JM-GkrfqgNcHImMJXJthBl8YyNyjmbW6vOberI-0rfpbRAJ1yBPcG0Dunmm0U3sg9BBZatI/s3975/IMG_20220327_153616.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><b><img border="0" data-original-height="2909" data-original-width="3975" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF-qgnbxkupqZnW4CD-5F55O4g5PPePJziG4yfDBkFFkWx6lIuSjKbO477Avu50PjCCq3bRoHylHQguHPYYvVqVJumoKfVPnYe22qUFjK5ANq5JM-GkrfqgNcHImMJXJthBl8YyNyjmbW6vOberI-0rfpbRAJ1yBPcG0Dunmm0U3sg9BBZatI/w400-h293/IMG_20220327_153616.jpg" width="400" /></b></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><b>Foto:</b> Museu de Arte Contemporânea de Bordéus; <b>Autor:</b> Adriano Cerqueira</span></td></tr></tbody></table><p></p><p><span style="font-family: verdana;"><b>Portugal</b></span></p><p></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: verdana;">Alenquer (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Amadora (Residência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Aveiro (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Azeitão (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Braga (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Coimbra (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Covilhã (IV Comunicar Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Faro (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Gaia (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Gondomar (Natal)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Lisboa (Visita, Cinema, Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Loures (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Miramar (Almoço)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Monte Real (Férias)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Murtosa (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Nazaré (Visita e Almoço)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Oeiras (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Odivelas (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Ovar (Residência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Porto (Entrevistas 90 Segundos de Ciência,
Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Malveira (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Matosinhos (UT Austin Portugal Annual Conference)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Santa Maria da Feira (Compras&Utilidades) </span></li><li><span style="font-family: verdana;">São Jacinto (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Sintra (Praia)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Trofa (Consulta)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Válega (Páscoa)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Vieira de Leiria (Férias)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Vila do Conde (Compras&Utilidades)</span></li></ul><b><span style="font-family: verdana;"><div><b><span style="font-family: verdana;"><br /></span></b></div>Açores – Ilha de São Miguel</span></b><div><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: verdana;">Lagoa (SciComPt 2022)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Lagoa do Canário</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Lagoa do Fogo</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Lagoa das Sete Cidades</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Rabo de Peixe (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Ribeira Grande (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Observatório Astronómico de Santana</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Ponta Delgada (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Porto Formoso (Chá Gorreana)</span></li></ul><br /><p class="MsoNormal"><span lang="FR"><span style="font-family: verdana;"><b>França</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"></p><ul style="text-align: left;"><li><span lang="FR"><span style="font-family: verdana;">Bordéus (Place de
Quinonces, Place de la Bourse, L’Entrecôte, La Cité du Vin, Musée d’art
Contemporain de Bordeaux, Les Bassins de Lumières)</span></span></li><li><span style="font-family: verdana;">Mérignac (Aeroporto)</span></li></ul></div>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-51117098293112329932022-12-23T14:00:00.007+00:002022-12-23T14:00:00.173+00:00O Regresso da Véspera da Véspera de Natal Parte XVI<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">365 dias, 232 entrevistas, 90 Segundos de Ciência, 26
Bilharacos, 6500 trabalhadores migrantes mortos na construção de um Mundial,
novecentos “Porque Flutuam os Meus Cereais” vendidos, 10% de inflação, 3
sequelas de Jurassic World, 2 canelés, um twitter caótico, e 0 pencas depois,
sejam bem-vindos a mais um episódio do Regresso da Véspera da Véspera de Natal,
a tradição anual mais aguardada pelos fiéis seguidores da Igreja Universal do
Sagrado Chinelo, e por todos aqueles cujo ódio a pencas os une neste santo dia.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Anteriormente em A Véspera da Véspera de Natal:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Um asteróide do tamanho de Odemira está em rota de colisão
com a Terra!”, alerta Fernão, o de Magalhães.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Isto parece estranhamente familiar”, murmura Bruce Willis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mindo: “Agora é a hora para eu brilhar!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Mas Mindo, precisamos de ti para descobrir a terra
desconhecida chamada Brasil”, suplica Vasca, o da Gama.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Isso é subjectivo!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Dois minutos depois da Nau Espacial decolar do asteróide
levando consigo o Capitão Iglo, Vasco, o da Gama, Pedro, o Álvares Cabral,
Peyroteo, Eusébio, Jesus, o Cristo, Jesus, o Jorge, Jorge, o Palma, Bruce
Willis, e Bernardo Soares:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mindo agarrava no comando. Com os olhos cerrados recordava
todos os ímanes que viu colarem-se entre as suas mãos. Mas, no momento em que
estava prestes a carregar no botão uma figura imponente com um casaco de
cabedal e óculos de sol toca no seu ombro e diz apenas:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Vem comigo se queres viver.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Isso é sub…”, mas Mindo não tem sequer tempo para terminar
a sua frase. A figura imponente arrasta-o para dentro de uma bolha envolta em
raios, coriscos, e migas de coentrada. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mindo perde a consciência. A bolha emite um flash de luz e
desaparece daquele local como se nunca ali tivesse estado. A figura olha para a
bomba levanta o pulso com o polegar para cima e com a outra mão carrega no
botão. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Na Nau Espacial Jesus, o Cristo, Jorge, o Palma, Peyroteo,
Eusébio, sem a sua toalha, e o Capitão Iglo partilham um olhar agridoce
enquanto o asteróide é reduzido a pedaços, conscientes da perda daquele
companheiro que um dia iria ajudar Vasco, o da Gama, a encontrar a terra
desconhecida chamada Brasil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mal sabiam eles que Mindo estava a salvo. Pelo menos por
agora.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Lentamente Mindo recupera a consciência e abre os olhos. Ao
seu lado estava Jesus, o Jorge, ora nas palhas deitado, ora nas palhas
estendido. Sangue escorria pela sua testa. Alguém o deve ter atacado antes de
Mindo chegar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">À sua frente estava um monitor. A Menina do Gás, Fernão, o
de Magalhães, Sócrates, o filósofo, e Jesus, o Cristo estavam rodeados por
figuras encapuçadas que as detinham como reféns. Mindo reconheceu o local, era
o Nakatomi Bom Sucesso, aquele que tem um Froiz na cave. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Isto não era uma transmissão televisiva mas sim uma emissão
de câmaras de segurança. Mindo estava no interior do edifício e só ele os podia
salvar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mindo procura imediatamente por uns ímanes mas apenas
encontra uma arma, um comunicador, e fita-cola. Mindo liga o comunicador para
pedir ajuda. Uma voz estranha responde.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Ah, McClane, o Jorge. Finalmente te apanhámos”, diz Gruber,
o Hans.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Rende-te ou os teus amigos vão fazer companhia ao Mindo que
morreu por nós e pelo Pessegueiro de D. Marcelo, o Afecto”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“O Mindo sou eu? Eh Eh”, questiona Mindo confuso <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Jesus, o Jorge acorda e agarra no braço de Mindo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Vai procurar ajuda. Eles estão no andar… Oitochentcha e
oitcho, ouvistes?!”, diz com dificuldade antes de perder novamente a
consciência.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Confuso pela situação Mindo pega na fita-cola e na arma e
decide ir procurar uma saída.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">À sua direita uma porta leva-o a um corredor escuro. Dois
guardas estão inconscientes em frente à porta do elevador. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Jesus Cristo”, diz o Mindo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Eu não tive nada a ver com isto, foi Jesus, o Jorge”,
afirma Jesus, o Cristo, que por ali passava ora nas palhas estendido, ora nas
palhas deitado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Desce até ao andar 88. É lá onde estão os reféns”,
completa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Como escapou? Cê não vem comigo?”, questiona Mindo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Não, eu estou bem obrigado. Leva esta lata de Barbasol,
vais precisar dela mais tarde. E se passares por uma vending machine traz-me
uma Cola Zero”, diz Jesus, o Cristo, seguindo o seu caminho para se reencontrar
com Jesus, o Jorge e oferecer-lhe o dicionário de português que o Pai Natal por
engano lhe deixou no sapatinho. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mindo desce pelo elevador. Olha para a fita-cola e para a
arma e sabe o que tem a fazer. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quando o elevador chega ao andar 88 as portas abrem-se. À
frente de Mindo está a Menina do Gás, Fernão, o de Magalhães, Sócrates, o
filósofo, e Gruber, o Hans a comer uma maçã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os dois guardas próximos do elevador tentam agarrar no Mindo
mas ele atira com a fita-cola à testa de um, enquanto o outro tropeça na toalha
do Eusébio que por ali passava à procura de um estendal.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ambos caem de frente batendo na cabeça um do outro e ficando
inconscientes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Gruber, o Hans agarra na Menina do Gás e aponta-lhe uma
arma.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Rende-te ou ela morre”, diz Gruber, o Hans em tom
ameaçador.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Eu vou querer o que ela está comendo”, diz Mindo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Hun?”, responde Gruber, o Hans, em tom confuso. <span lang="EN-US">“Isto não é When Harry Met Sally!”<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Acabou de ser revogada!”, diz Mindo disparando contra
Gruber, o Hans, enquanto este tenta se compor após a estupidez que acabou de
presenciar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O disparo acerta no colete que Gruber, o Hans tinha vestido
mas empurra-o para trás. Gruber, o Hans tropeça numa janela que por acaso
estava aberta e fica apenas agarrado ao parapeito. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mindo corre para o agarrar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“O que é que pensas que estás a fazer?! É suposto
deixares-me cair”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Isso é subjectivo!”, diz Mindo puxando Gruber, o Hans com
força. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Naquele momento a figura imponente com um casaco de cabedal
e óculos de sol que o salvou do asteróide regressa. Uma bolha de raios,
coriscos, e coentros de cebolada envolve-o novamente e Mindo desaparece.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Gruber, o Hans cai do octogésimo oitavo andar do Nakatomi
Bom Sucesso e cai na secção de frescos do Froiz.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“He’ll be back”, diz a figura de casaco de cabedal e óculos
de sol antes de ela também desaparecer numa bolha de raios, coriscos, e
coentros de cebolada. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O dia parece estar salvo mas a história não acaba por aqui.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Entretanto, na base aérea de Tortosendo D. Marcelo, o
Afecto, primeiro de seu nome, recebe o Capitão Iglo, Vasco, o da Gama, Pedro, o
Álvares Cabral, Peyroteo, Eusébio, Jesus, o Cristo, Jesus, o Jorge, Jorge, o
Palma, Bruce Willis, e Bernardo Soares, para celebrar com eles a destruição do
asteróide que ameaçou a humanidade, e o seu pessegueiro. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mas antes da cerimónia poder começar uma carrinha da DHL
entra na base. O estafeta traz consigo uma carta dirigida ao Capitão Iglo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Temos esta carta há uns bons anos no nosso escritório com
instruções para ser entregue hoje a esta hora neste local ao Capitão Iglo.
Inicialmente esteve nos CTT, mas eles passaram-na para nós para ter a certeza
que chegava mesmo a tempo e não com três meses de atraso. Tínhamos até uma
aposta entre o pessoal se o Capitão Iglo estaria mesmo aqui, parece que perdi a
aposta”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Perplexo com este conto, o Capitão Iglo abre a carta e
começa a ler.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Caro Capitão Iglo, Se os meus cálculos estiverem correctos
essa carta deve chegar momentos depois de vocês regressarem do asteróide. Isso
é subjectivo mas eu tenho estado a viver no ano de 1885…”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“O que se passa?”, questiona Vasco, o da Gama.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“É o Mindo! Ele está vivo. Está a comer queijadas com o Eça
de Queiroz mas está vivo!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Rápido, precisamos de encontrar um Sado com um capacitador
de fluxo!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Doc, o Brown, aparece na pista com um Punto GT: “Acho que
consigo fazer melhor!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O que está o Mindo a fazer em 1885? Conseguirão os seus
companheiros salvá-lo? Será que Eça voltou-se a esquecer das queijadas?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não percam o próximo episódio, porque nós também não!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Esta épica história regressa na próxima Véspera da Véspera
de Natal.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Até lá continuem a celebrar o dia mais aguardado ao longo de
todo o ano. Dediquem estas horas a espalhar pelo Mundo as palavras de
felicidade que só um dia como o 23 consegue transmitir, e não se esqueçam de
gastar os €125 do vosso apoio excepcional de rendimentos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pois hoje é a Véspera da Véspera de Natal, dêem as mãos e
cantem todos comigo:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Morram pencas, morram! Pim!</span><o:p></o:p></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-52260052474770525592022-07-31T18:21:00.005+01:002022-07-31T18:22:25.981+01:00Therizinosaurus: The Panda bear of the Cretaceous<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span lang="EN-US"></span></i></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZWnZt7gZmolrXn4GZN2XFzd7zArslW7QOSrMQhAr2jCYSVQ2PSAeuC5HGdNo6H-Z-acbxv36skjiZA_bvEBhmrr0fcUpvYZjhgSkrEtbS1KeQkNTdWRRzsm6Zj8qwXX4EiX2aQS_hy_9q2sV8gqaZgmP3Xs8AYiPw2ixSSCFzasopcUBDOfc/s1920/Ivan%20Iofrida%20Therizinosaurus.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZWnZt7gZmolrXn4GZN2XFzd7zArslW7QOSrMQhAr2jCYSVQ2PSAeuC5HGdNo6H-Z-acbxv36skjiZA_bvEBhmrr0fcUpvYZjhgSkrEtbS1KeQkNTdWRRzsm6Zj8qwXX4EiX2aQS_hy_9q2sV8gqaZgmP3Xs8AYiPw2ixSSCFzasopcUBDOfc/w400-h225/Ivan%20Iofrida%20Therizinosaurus.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Therizinosaurus by <a href="https://cdnb.artstation.com/p/assets/images/images/031/260/153/large/ivan-iofrida-therizinoosaurus.jpg?1603109226">Ivan Iofrida</a></span></div></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i></i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">With long arms and sharp claws, Therizinosaurus
has almost all the character traits of a predator, however, this dinosaur was
an herbivore.<o:p></o:p></span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Therizinosaurus
is a theropod, the dinosaur family that includes T. rex, Allosaurus,
dromeosaurs, and even birds. But unlike most of its non-avian cousins,
Therizinosaurus evolved to have a mostly plant-based diet. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">A lot like
panda bears, which have traded a predator lifestyle for bamboo leaves while
retaining most of the characteristics that make them part of the bear family,
Therizinosaurus kept a set of strong arms ending in very long and sharp claws. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">This made
this dinosaur one of the most bizarre and also one of the most capable of
defending itself against a predator. Bumping into a Therizinosaurus in the
middle of a dark forest would most likely be as terrifying as stumbling into a
T. rex’s nest. <o:p></o:p></span></span></p>
<h3 style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">No longer a turtle</span></span></h3>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Therizinosaurus
fossils were first found in 1948 by a team of soviet paleontologists exploring
the Nemegt Formation of the Gobi Desert in Mongolia. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">This
expedition found a great deal of dinosaur and turtle fossil remains, but the
most noteworthy find was three sizeable incomplete claw bones in combination
with other objects including a metacarpal fragment and multiple rib pieces in
close proximity to a big theropod's skeleton. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">The fossils
were given the specimen number PIN 551-483 and later used as the basis for the
new genus and type species <i>Therizinosaurus
cheloniformis</i>, which became the holotype specimen, described by the Russian
paleontologist Evgeny Maleev in 1954. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">The name Therizinosaurus,
which refers to this animal’s enormous claws, is derived from the Greek words
therzo, which means scythe, reap, or cut, and sauros, which means lizard. The
specific name cheloniformis, which refers to the remains, is derived from the
Greek word chelóni, which means turtle, and the Latin formis, since the remains
were thought to belong to a turtle-like reptile.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">However, in
1970 another Russian paleontologist named Anatoly K. Rozhdestvensky, had a
better look into these fossils and suggested that Therizinosaurus was in fact a
theropod dinosaur and not a turtle, by comparing its claw bones with those of
other meat-eating dinosaurs. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">New fossil
findings of this animal and of other species closely related to Therizinosaurus,
like Segnosaurus and Nothronychus, further supported this claim, making this
dinosaur the first of a new family called Therizinosauridae. <o:p></o:p></span></span></p>
<h3 style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">A not-so-gentle giant</span></span></h3><div><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_c9h_bc-VXsyDIvJrxM6vzNgy-KFN-kofdDnqKXvWWG4M1llI5M076hbLsLAbEesYAr3oQRD4uEWJMJqeH26XlDAmhpm-XY27N2mnj-XwPJdiYI-fHcpLc-8ZoSlO0rZt3p4x9qhdYbmuML1nVNAW7IyF0f7Rifs5NneUapj-3HPZq1K2fK8/s2336/Therizinosaurus%20forelimbs.jpg" style="font-style: italic; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2159" data-original-width="2336" height="370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_c9h_bc-VXsyDIvJrxM6vzNgy-KFN-kofdDnqKXvWWG4M1llI5M076hbLsLAbEesYAr3oQRD4uEWJMJqeH26XlDAmhpm-XY27N2mnj-XwPJdiYI-fHcpLc-8ZoSlO0rZt3p4x9qhdYbmuML1nVNAW7IyF0f7Rifs5NneUapj-3HPZq1K2fK8/w400-h370/Therizinosaurus%20forelimbs.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Mounted forelimbs of specimen MPC-D 100/15 at Nagoya City Science Museum</span></td></tr></tbody></table><div><span lang="EN-US"></span></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Although
new fossil remains have been found, Therizinosaurus is to this day one of the most
incomplete members of this group. The most complete remains only include bones
of its forelimbs, claws, some ribs, and its hindlimbs, and we have yet to find
its skull.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Taking this
data into account, and looking at other members of this group, paleontologists
have managed to determine that Therizinosaurus would have reached 9 to 10 meters
(30 to 33 ft) in length with an estimated height of 4 to 5 meters (13 to 16 ft)
and a weight from 3 to 5 metric tons (3.3 to 5.5 short tons).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">But one of
the most fascinating things about this animal was its diet. In 1993, Canadian paleontologists
Dale and Donald Russell compared Therizinosaurus and Chalicotherium, an extinct
large ungulate mammal known for walking on its knuckles. This team identified
some similarities in both animals’ body plans. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Both Therizinosaurus
and Chalicotherium had large, well-developed, and relatively strong arms, a robust
pelvic girdle suited for a sitting behavior, and robust and shortened hindlimbs.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Dale and
Donald considered these adaptations to represent an example of convergent evolution,
which happens when different organisms evolve similar traits without being
related. An example of this is sharks, dolphins, and ichthyosaurs, evolving a
very similar body plan in spite of being separated by hundreds of millions of years
of evolution, and belonging to different clades. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Since animals
with this type of body plan are known to represent herbivores, the authors
suggested this lifestyle for Therizinosaurus. Dale and Donald Russell
reconstructed the feeding behavior of Therizinosaurus as being able to sit
while consuming foliage from large shrubs and trees, using its arms to pull the
branches towards itself, and its long neck to feed on the leaves without having
to stand.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">When
browsing in a bipedal stance, Therizinosaurus may have been able to reach even
higher vegetation supported by its short and robust feet. Whereas
Chalicotherium was more suited to hook branches, Therizinosaurus was better at
pushing large clumps of foliage because of its long claws. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">In 2018,
paleontologist Anthony R. Fiorillo suggested that Therizinosaurus had a reduced
bite force that may have been useful for cropping vegetation or foraging. This hypothesis
was suggested based on an analysis of other therizinosaurids such as
Erlikosaurus and Segnosaurus.<o:p></o:p></span></span></p>
<h3 style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">A Jurassic star is born</span></span></h3><div><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdqZS0s_Da8wt-FwSpVENJel954rV2QfFDT4Op_5UOgB-CuPIE7CtsLLJn9ltYBgo9E3rZKu3cRUR1OE8upBlU5Qgo-ldGkkMa9kEnXpHZ1OEVXN8jAUD9xUpBoDZOAk0ZJq8bH4OvIoEE7_N_xcR4n1bQpbiIkRmtIAhHPE70tUGG-0K9CMA/s1400/JWD-Therizinosaurus.jpg" style="font-style: italic; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="1400" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdqZS0s_Da8wt-FwSpVENJel954rV2QfFDT4Op_5UOgB-CuPIE7CtsLLJn9ltYBgo9E3rZKu3cRUR1OE8upBlU5Qgo-ldGkkMa9kEnXpHZ1OEVXN8jAUD9xUpBoDZOAk0ZJq8bH4OvIoEE7_N_xcR4n1bQpbiIkRmtIAhHPE70tUGG-0K9CMA/w400-h200/JWD-Therizinosaurus.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Claire Dearing (Bryce Dallas Howard) is being chased by a Therizinosaurus in Jurassic World Dominion</span></td></tr></tbody></table><div><span lang="EN-US"></span></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Therizinosaurus
has recently risen to fame, being one of the new dinosaur stars of Jurassic
World Dominion. But how accurate was this dinosaur’s depiction in the new movie?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Although
the fossil remains of Therizinosaurus are relatively incomplete, its physical
characteristics can be inferred through more complete and related
therizinosaurids.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Paleontologists
believe that like other members of its family, Therizinosaurus had a
proportionally small skull bearing a horny beak atop its long neck, a bipedal
gait, a large belly to process its plant-based diet, and it was most likely covered
in feathers.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Jurassic
World Dominion’s interpretation of this animal is inspired by most of these
traits. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">It’s a bit
larger than the real animal, having 12 meters (40 ft) in length and 6 meters
(20 ft) in height, which is not unusual for this franchise. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">This animal
was in fact covered in feathers and it’s not unlikely that it might have acted aggressively
towards an unknown threat. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Where
Jurassic World Dominion seems to have dropped the ball is with this dinosaur’s
head sculpt. The beak is too birdlike and its snout is too short, but overall
it is one of the most accurate dinosaur designs in the latest installment of
this franchise.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Being a
theropod, Therizinosaurus most likely would have had acute eyesight, a trait
that this animal would’ve needed to detect predators and other threats and to find
food and other members of its species.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">In this
movie this dinosaur is portrayed as being blind, however, this seems to be due
to an incident that happened off-screen involving that particular animal, and
not a characteristic common to all in-world Therizinosaurus.<o:p></o:p></span></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Therizinosaurus
was an odd and fascinating dinosaur that questioned our understanding of
theropod evolution. Its discovery opened up a new wave of research for paleontologists
and other scientists interested in the ecology of this long-lost world. </span></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-17590869560741992802022-07-17T17:08:00.002+01:002022-07-17T18:07:14.558+01:00Quetzalcoatlus: A pterosaur as tall as a giraffe that hunted dinosaurs<p style="text-align: justify;"><em class="markup--em markup--p-em"></em></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6rpJ6mNkoSmUORFDFbF2kCx77wjIull1B39-339UhvZ_xcKun3sApoA1et1gstaHA9OJE4zQrfpW9W0VQD_TwsBprcUr6iZ2KsSAists4Bu1xiciJzsc4eEN5m1mz5mxABAMrR1JWdfuQp6xE_JgJBhx7unu9-1WCGJNdDDzYZk9XxASPOqU/s1024/De5oAmxWAAIuxT8.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="778" data-original-width="1024" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6rpJ6mNkoSmUORFDFbF2kCx77wjIull1B39-339UhvZ_xcKun3sApoA1et1gstaHA9OJE4zQrfpW9W0VQD_TwsBprcUr6iZ2KsSAists4Bu1xiciJzsc4eEN5m1mz5mxABAMrR1JWdfuQp6xE_JgJBhx7unu9-1WCGJNdDDzYZk9XxASPOqU/w400-h304/De5oAmxWAAIuxT8.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="https://medium.com/r/?url=https%3A%2F%2Fen.wikipedia.org%2Fwiki%2FQuetzalcoatlus%23%2Fmedia%2FFile%3ALife_restoration_of_a_group_of_giant_azhdarchids%2C_Quetzalcoatlus_northropi%2C_foraging_on_a_Cretaceous_fern_prairie.png"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Mark Witton and Darren Naish (2008)</span></a></td></tr></tbody></table><p></p><p style="text-align: justify;"><em class="markup--em markup--p-em"><span style="font-family: verdana;">Were these flying reptiles really as big as an airplane? How did such a large animal conquer the skies?</span></em></p><p class="graf graf--p graf--hasDropCapModel graf--hasDropCap" name="a003" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span class="graf-dropCap">I</span>magine a stork the size of a giraffe hunting dinosaurs. This may sound like something from the pages of a science fiction novel, but it’s not. From 108 to 66 million years ago the skies of the Cretaceous were dominated by a group of giant flying reptiles called Azhdarchids, and one of the biggest known members of this family was Quetzalcoatlus.</span></p><p class="graf graf--p" name="b3e6" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Discovered in 1971 in Texas by a geology grad student named Douglas A. Lawson, this giant pterosaur was named after Quetzalcoatl, the Aztec feathered serpent god. With a wing span of 11 meters (36 ft) and a height estimate of 5,5 meters (18 ft), this was one of the biggest animals to have ever flown. It was as tall as a giraffe with a wing span similar to that of a Cessna 172 aircraft.</span></p><p class="graf graf--p" name="b7dc" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Although it was a big animal more recent weight estimates put it at around 200 to 250 kg (440 to 550 lb), making it somewhat of a lightweight, which would be perfect for flying.</span></p><p class="graf graf--p" name="a1a1" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Scientists are still discussing whether or not Quetzalcoatlus was able of long-range extended flight, with some studies even arguing that large azhdarchids only would have flown occasionally and for short distances. The debate is still going on, although the consensus seems to be leaning more to the idea that Quetzalcoatlus would be able to fly for long distances and perhaps even across continents.</span></p><p class="graf graf--p" name="b8df" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quetzalcoatlus lived in North America right at the end of the Cretaceous, sharing its environment with large long-necked titanosaurs like Alamosaurus, the oviraptorosaur Ojoraptorsaurus, the hadrosaurid Kritosaurus, the armored nodosaur Glyptodontopelta, ceratopsids like Torosaurus, Bravoceratops, and Ojoceratops, and even some yet to be described members of the Tyrannosaur family.</span></p><p class="graf graf--p" name="b7c0" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">In fact, Alamosaurus was so common in this environment that paleontologists believe Quetzalcoatlus might have hunted hatchlings and even juveniles of this species of long-necked dinosaurs.</span></p><p class="graf graf--p" name="1697" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Like other pterosaurs, Quetzalcoatlus was covered in pycnofibers, short and simple structures similar to feathers that would have covered its body with fuzz. Its skull was bout 2,5 meters long (8.2 ft), it had a very sharp and pointed beak, as well as a head crest, the size of which is still unknown.</span></p><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">How accurate was the Quetzalcoatlus in Jurassic World Dominion?</span></h3><p class="graf graf--p" name="f901" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quetzalcoatlus has featured in some of the most popular works of paleo media, such as Walking With Dinosaurs, Prehistoric Planet, and Jurassic World Dominion. In the latest installment of the Jurassic World franchise, we see this giant pterosaur attack and crash an airplane, stranding Owen Grady, Claire Dearing, and Kayla Watts in the BioSyn dinosaur sanctuary.</span></p><p class="graf graf--p" name="0387" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">As is often common with the prehistoric animals represented in Jurassic World, this Quetzalcoatlus was just way too big. In the movie, this animal had a wingspan of about 21 meters (50 ft), making it almost double the size of its real-life counterpart. This size estimate was actually at one point suggested, however, more recent research has put this animal’s max wing span at about 11 meters (36 ft).</span></p><p class="graf graf--p" name="bfa4" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Although birds have been known to shut airplane engines down after flying into them, it’s highly unlikely that an attack from a Quetzalcoatlus from above would be strong enough to crash a plane. If this pterosaur had flown into one or two of the propellers, it would have made for a more plausible scene, granted with a considerably lower dramatic effect.</span></p><p class="graf graf--p" name="939e" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Other than that, its depiction is fairly accurate, especially if we take into consideration the scene in Jurassic World Dominion’s prologue where we are first introduced to this giant azhdarchid. The way it moved on the ground, the size and shape of its beak and head crest, and even the pycnofibers covering its body, make it one of the most accurate designs in this film.</span></p><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pterosaurs vs. Dinosaurs</span></h3><p class="graf graf--p" name="bade" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">One common mistake in popular media is pairing pterosaurs and dinosaurs together as belonging to the same family. Although dinosaurs and pterosaurs are both archosaurs and probably shared an ancestor, both lineages diverged from each other at the beginning of the Triassic.</span></p><p class="graf graf--p" name="1b47" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pterosaurs were a very diverse family, from the small Nemicolopterus, with a wing span of only 25 centimeters (10 inches), to the weird short-tailed Anurognathus, and from the beautifully crested Tapejara from Brazil, to the famous Pteranodon. These animals were the first vertebrates to conquer the skies, first evolving 228 million years ago in the Late Triassic, and becoming extinct along with the non-avian dinosaurs, 66 million years ago.</span></p><p class="graf graf--p" name="ff2f" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Azhdarchids were late arrivals to this evolutionary story, but their size and their range across prehistoric Earth made them one of the most successful families of pterosaurs.</span></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-44364918162746366702022-07-09T17:31:00.023+01:002022-07-16T13:59:11.169+01:00Giganotosaurus: Was this the apex predator of its time?<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqH68kHye5eTY8riUkecqt6JH4e68M2dBrUb-iAo7Y8GocZsTpTJiPsYL1vofdJtCRkXACN3IN4PwfirV8xfBhAULZ4kfOykOLF2kfcTcXJzMG7WvFCSvfXoQdHXDb3FqBW7OvUgJXoNsItWr2vCjnRQyiEiNF9M82V0BZ3QFz6Xaov8fHiRA/s1920/FXAsvvQXwAYTChf.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqH68kHye5eTY8riUkecqt6JH4e68M2dBrUb-iAo7Y8GocZsTpTJiPsYL1vofdJtCRkXACN3IN4PwfirV8xfBhAULZ4kfOykOLF2kfcTcXJzMG7WvFCSvfXoQdHXDb3FqBW7OvUgJXoNsItWr2vCjnRQyiEiNF9M82V0BZ3QFz6Xaov8fHiRA/w400-h225/FXAsvvQXwAYTChf.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Gigantosaurus in Jurassic World Dominion</span></td></tr></tbody></table><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i>Was
Giganotosaurus the biggest carnivore that the World has ever seen? And how
would it compare to a T. rex?</i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">The main
dinosaur antagonist in Jurassic World Dominion, Giganotosaurus, was marketed
throughout the movie as the biggest carnivore that the World has ever seen. A
claim that was given strength by this franchise's main paleontologist, and fan
favourite, Dr. Alan Grant.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Giganotosaurus
was first featured in Jurassic World Dominion's prologue, a short film released
in theatres as an IMAX-exclusive before the showing of Fast 9. In this
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=NkEU6fC_nhY" target="_blank">prologue</a>, we travel back to the late cretaceous of North America, 66 million
years ago, where we see several dinosaurs in their natural environment, like
Dreadnoughtus, Nasutoceratops, and Oviraptor, and where we are first introduced
to the giant azhdarchid Quetzalcoatlus.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">At the end
of this prehistoric journey, we witness a fight between a Giganotosaurus and a
feathered T. rex. The Giganotosaurus manages to beat the tyrant lizard king,
leaving it to die at the base of a river. We then see a mosquito biting the
fallen T. rex and are brought back to our World, where the T. rex from the
original Jurassic Park is being chased by a helicopter after escaping from
Lockwood Manor. Giving us a hint that this animal was cloned from the DNA
extracted by the same mosquito that bit the fallen T. rex, 66 million years
ago.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">There are
many issues with this short film but the main one is that Giganotosaurus and T.
rex would have never met. Giganotosaurus, whose name means giant southern
lizard, lived during the Late Cretaceous, approximately 99,6 to 97 million
years ago, while Tyrannosaurus rex lived from 68 to 66 million years ago. This
means both animals were separated by more than 30 million years.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">If time
wasn't enough, both animals lived on opposite sides of the globe. While T. rex
lived in North America, Giganotosaurus fossils have been discovered in the
Candeleros Formation of Patagonia, in Argentina. Two continents that, at the
time, were separated by a large ocean, meaning that even if both animals had
lived at the same time, the likelihood of them ever meeting would be very low.<o:p></o:p></span></span></p><h3 style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Giganotosaurus vs. T. rex</span></span></h3><div><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></span></div><div><span lang="EN-US"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLTeA_BmT7x19UeyoCiHN5f8f66VTcnJGsD3jsk58gIYYrg4fg3Yxikhjco-B2dlVj1nOhQpiEY6kiuICIkqWELqwyNLKJR0ZUdULfIVgUM42wX4dCAlrMFGo4BFYBu5-c2lLUKCBaWMWhmCvI942gObfTRui_JE1zKxKnTup76VbNIZT6JLI/s1705/jurassic-world-3-giganotosaurus-vs--t-rex-265876.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="959" data-original-width="1705" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLTeA_BmT7x19UeyoCiHN5f8f66VTcnJGsD3jsk58gIYYrg4fg3Yxikhjco-B2dlVj1nOhQpiEY6kiuICIkqWELqwyNLKJR0ZUdULfIVgUM42wX4dCAlrMFGo4BFYBu5-c2lLUKCBaWMWhmCvI942gObfTRui_JE1zKxKnTup76VbNIZT6JLI/w400-h225/jurassic-world-3-giganotosaurus-vs--t-rex-265876.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Giganotosaurus vs. T. rex in Jurassic World Dominion</span></td></tr></tbody></table></span></div>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Although
the first T. rex fossils were found in 1874 by Arthur Lakes near Golden,
Colorado, we would have to wait 30 more years for Henry Fairfield Osborn,
president of the American Museum of Natural History, to in 1905 give this
animal the name that would catapult it to stardom.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">But, how
big was a T. rex? One of the largest and the most complete specimens was Sue
(FMNH PR2081), which can currently be seen at the Field Museum of Natural
History, in Chicago. Sue measures about 12,4 meters in length (40.7 ft), 3,96 meters </span></span><span style="font-family: verdana;">(13 ft)</span><span style="font-family: verdana;"> in height, and has been estimated to have a mass of about 8,4
metric tons (9.3 short tons).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">However,
the title of biggest T. rex ever found belongs to a specimen nicknamed Scotty
(RSM P2523.8), located at the Royal Saskatchewan Museum. Scotty is reported to
measure about 13 meters (43 ft) in length, with an estimated mass of 8,87
metric tons (9.78 short tons).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Discovered
by Rubén D. Carolini in 1993, Giganotosaurus was one of the largest known
terrestrial carnivores, however, its exact size has been hard to determine due
to the fact that paleontologists have yet to find a complete specimen.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">The
skeleton of Giganotosaurus holotype specimen (MUCPv-Ch1) was about 70% complete
and included the skull, pelvis, leg bones, and most of the backbone. A holotype
is a single physical example of an organism, living or extinct, known to have
been used when the species was first formally described.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Scientists
estimate that MUCPv-Ch1 measured about 12,5 meters (41 ft) in length, with a body
mass of 6,6 metric tons (7.3 short tons). However, a second specimen (MUCPv-95)
has also been discovered. Although this specimen's remains are more fragmentary
than the holotype's, it is estimated that this individual was about 13,2 meters
(43.3 ft) long, with a mass between 7 and 8 metric tons (7.7 and 8.8 short
tons).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Giganotosaurus
also had one of the longest known skulls for a theropod dinosaur, with the
holotype's skull estimated at 1,80 meters (5.8 ft) and the second specimen's
estimated at 1,95 meters (6.3 ft). The largest known T. rex skull measures
about 1,52 meters (5 ft) in length.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">This means
that Giganotosaurus would surpass T. rex in length by less than half a meter,
however T. rex would've been a more massive animal, weighing almost one metric
ton more than Giganotosaurus.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">In fact,
Spinosaurus would probably be a better contender for the title of biggest
carnivore the World has ever seen, with a skull 1,75 meters (6 ft) long, a
length of 14 meters (46 ft), and an estimated mass of 7,4 metric tons (8.2 short tons).<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">However, with Spinosaurus evolving to adapt to a semiaquatic lifestyle, its jaws were better equipped to hunt fish rather than fight off large theropods, dropping Jurassic Park III's main star to last place.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">But when it
comes to T. rex and Giganotosaurus, their size would put both animals as the
apex predators of their own ecosystems. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">As for who
would win in a fight? My money is on our not-so-friendly neighbourhood tyrant
lizard king.</span><o:p></o:p></span></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-10822239956645062012022-07-02T14:52:00.006+01:002022-07-02T15:05:57.031+01:00We need to talk about the locusts<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBiE8L2jq29Qy5df-yxOP1tgOjSzYm_vPeIXRmY-uGiuvIelvfU_Nm1gzb6kexz5shRi-x2FdRgQnoO91QXrd0sgrIjQBTjXto7WhJX4Y8vluFQI1V190Qp8BbfqVvJGTUfTjEKtHIRgHC8eOWbi4HBsEM75VexxWx8jtLgUllcRZ6H4jxP8A/s2048/Locust_animatronic_JWD.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBiE8L2jq29Qy5df-yxOP1tgOjSzYm_vPeIXRmY-uGiuvIelvfU_Nm1gzb6kexz5shRi-x2FdRgQnoO91QXrd0sgrIjQBTjXto7WhJX4Y8vluFQI1V190Qp8BbfqVvJGTUfTjEKtHIRgHC8eOWbi4HBsEM75VexxWx8jtLgUllcRZ6H4jxP8A/w300-h400/Locust_animatronic_JWD.jpg" width="300" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Jurassic World Dominion Locust Animatronic, Image Source: <a href="https://medium.com/r/?url=https%3A%2F%2Fstatic.wikia.nocookie.net%2Fjurassicpark%2Fimages%2F8%2F83%2FLocust_animatronic_JWD.png%2Frevision%2Flatest%3Fcb%3D20220613134748" target="_blank">DR</a></span></td></tr></tbody></table><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span class="graf-dropCap">O</span>ne of the main and most controversial plot points in Jurassic World Dominion is the use of genetically modified locusts with ancient DNA to ravage crops that were not planted using seeds sold by Biosyn, a genetics company, and the main antagonist of the movie.</span></p><p class="graf graf--p" name="4fb3" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Lewis Dodgson, the head of Biosyn, had the idea to use these locusts to destroy the competition and ensure that farmers only bought seeds sold by his company. However, things don’t go according to plan and the genetically modified locusts get out of control and start ravaging crops all across North America.</span></p><p class="graf graf--p" name="9a30" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">The remainder of the film then revolves around finding a solution to end this plague of biblical proportions before it manages to consume the World’s food supply.</span></p><p class="graf graf--p" name="4306" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">So, are these locusts based on any real extinct species? Can we genetically modify insects? And does the solution cooked up by Dr. Henry Wu have any real World science to back it up?</span></p><h3 class="graf graf--h3" name="afdc" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">How to become a fossil in four easy steps</span></h3><p class="graf graf--p" name="f3bd" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Insects, and invertebrates in general, have a very incomplete fossil record, filled with gaps at times spanning hundreds of millions of years. In fact, we are lucky that some species have managed to fossilize at all.</span></p><p class="graf graf--p" name="7acc" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">This happens because insects are small and their bodies are too fragile to be preserved as fossils. However, insects do have a tough external skeleton that, under the right conditions, can be preserved as fossils.</span></p><p class="graf graf--p" name="b5e1" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">The process of fossilization requires a very specific set of steps and conditions that actually makes it rare for an animal, regardless of its size, to fossilize. First, we need the animal to die close to a water source, like a lake, a swamp, a slow-moving river, or the sea bed, and for it to be buried quickly in a sedimentary basin before the natural process of decomposition begins, and before its body gets the chance to be eaten by scavengers.</span></p><p class="graf graf--p" name="e7a4" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">For better preservation, a low oxygen environment is your best option. Then, as time passes the sedimentary basin hardens into rock and the bones are replaced with minerals, giving us an imprint of the animal.</span></p><p class="graf graf--p" name="0202" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Since insects are very small they would have to be buried very quickly in a low oxygen environment with minimal bacteria, in order to guarantee their bodies are not decomposed.</span></p><p class="graf graf--p" name="e8ce" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">When paleontologists find a sedimentary deposit that exhibits exceptionally well-preserved fossils they call it a Lagerstätte, a German word that aptly means ‘a place of storage’.</span></p><p class="graf graf--p" name="e8ce" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">One of the most famous fossils found in a Lagerstätte deposit was Archaeopteryx, discovered in 1861 in limestone deposits near Solnhofen, in Germany. Known as the first bird, Archaeopteryx was so well-preserved, that it still had most of its feathers, making it one of the earliest fossil evidence of the relation between dinosaurs and birds.</span></p><p class="graf graf--p" name="a643" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">And, as popularized by the original Jurassic Park, insects can also be preserved in amber. Amber is fossilized tree resin that, like other fossils, was quickly buried in a layer of sediment before it could decompose, preserving everything that got trapped inside it.</span></p><p class="graf graf--p" name="d6e9" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Unlike what is said in the movie, however, being preserved in amber actually accelerates DNA degradation. Sorry, that mosquito may look like it had just finished feeding on the closest dinosaur, but whatever dino-DNA it may have carried is now long gone.</span></p><p class="graf graf--p" name="0be7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Even though a high number of improbable steps need to be taken for an insect to fossilize, paleontologists have in fact found quite a few in the last two centuries.</span></p><p class="graf graf--p" name="c3e7" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">And locusts just happen to be one of those lucky specimens.</span></p><h3 class="graf graf--h3" name="dee5" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Prehistoric Locusts</span></h3><p class="graf graf--p" name="3618" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Locusts, grasshoppers, and crickets belong to an order of insects called orthoptera, meaning ‘straight wings’. This order is divided into two suborders, ensifera, which includes crickets, katydids, and other insects, and caelifera, which includes locusts and grasshoppers.</span></p><p class="graf graf--p" name="add8" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fossil and genetic data suggest that these two suborders split right at the end of the Permian, 250 million years ago, making them contemporaries of <a class="markup--anchor markup--p-anchor" data-href="https://medium.com/@adrijobecq/dimetrodon-what-was-it-and-why-is-it-wrong-to-call-it-a-dinosaur-cb9209639f3a" href="https://medium.com/@adrijobecq/dimetrodon-what-was-it-and-why-is-it-wrong-to-call-it-a-dinosaur-cb9209639f3a" target="_blank">Lystrosaurus and other therapsids</a>, mammalian ancestors that are also featured in the latest installment of the Jurassic World franchise.</span></p><p class="graf graf--p" name="8b1b" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Just recently a 300 million-year-old fossil locust was found in São Pedro da Cova, Portugal. Named <a class="markup--anchor markup--p-anchor" data-href="https://www.natgeo.pt/ciencia/2022/06/fossil-de-gafanhoto-primitivo-descoberto-em-sao-pedro-da-cova?fbclid=IwAR1cxb6yMjTVug8_8SzBaquzwBtWOnJuzbsj_uzNXBTawNDBP-nCgcm9W_k" href="https://www.natgeo.pt/ciencia/2022/06/fossil-de-gafanhoto-primitivo-descoberto-em-sao-pedro-da-cova?fbclid=IwAR1cxb6yMjTVug8_8SzBaquzwBtWOnJuzbsj_uzNXBTawNDBP-nCgcm9W_k" rel="noopener" target="_blank"><em class="markup--em markup--p-em">Lusitadischia sai</em></a><em class="markup--em markup--p-em">,</em> this new species is now one of the oldest known members of this insect family. Its size was, however, rather modest, when compared with some of the <a class="markup--anchor markup--p-anchor" data-href="https://medium.com/@adrijobecq/lignin-how-a-single-mutation-lit-the-spark-of-the-industrial-revolution-9aab1b2617d7" href="https://medium.com/@adrijobecq/lignin-how-a-single-mutation-lit-the-spark-of-the-industrial-revolution-9aab1b2617d7" target="_blank">monstrous insects of the Carboniferous</a>, only growing to about 6 centimeters (2 in) in length.</span></p><p class="graf graf--p" name="82c9" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">In Jurassic World Dominion Biosyn’s genetically modified locusts were as big as a common house cat. The biggest locust alive today is the <a class="markup--anchor markup--p-anchor" data-href="https://a-z-animals.com/blog/the-10-largest-grasshoppers-in-the-world/" href="https://a-z-animals.com/blog/the-10-largest-grasshoppers-in-the-world/" rel="noopener" target="_blank">hedge grasshopper</a> (<em class="markup--em markup--p-em">Valanga irregularis</em>) also known as the giant grasshopper. It’s native to Australia and females can grow up to 9 cm (3.5 in) long, about a third the size of the ones featured in this film. What about their dinosaur-aged ancestors?</span></p><p class="graf graf--p" name="ca43" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Most modern families of locusts such as Eumastacidae, Tetrigidae, and Tridactylidae appeared during the Cretaceous, meaning that the locusts featured in the film did have ancient counterparts during the reign of the dinosaurs. These however were not very impressive in size.</span></p><p class="graf graf--p" name="3357" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Insects are not very effective in the way they transport oxygen from the air to their organs, meaning that their size is highly dependent on the oxygen levels in the atmosphere. For most of the Mesozoic, and particularly during the Cretaceous, oxygen levels on Earth were closer to what they are today, meaning that most insects, including locusts and grasshoppers, couldn’t grow much larger than modern species.</span></p><p class="graf graf--p" name="59eb" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">In the movie we also see these locusts flying in a large swarm spreading through several miles over the continental US. In 1954 the Desert Locust (<em class="markup--em markup--p-em">Schistocerca gregaria</em>) ravaged <a class="markup--anchor markup--p-anchor" data-href="https://www.jstor.org/stable/2418183" href="https://www.jstor.org/stable/2418183" rel="noopener" target="_blank">Kenya</a> in a swarm that covered over 200 square kilometers (77 square miles).</span></p><p class="graf graf--p" name="97f4" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">It’s hard to tell if ancient locusts swarmed like they do today since this behavior is not one that would fossilize well. However, the similarities between modern and Mesozoic species give scientists enough evidence to conclude that swarming behavior was probably well established during the Cretaceous.</span></p><h3 class="graf graf--h3" name="aad1" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">You never had control, that’s the illusion!</span></h3><p class="graf graf--p" name="aabb" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">In Jurassic World Dominion Dr. Henry Wu’s solution to deal with the swarm of Biosyn locusts is to introduce into the wild locusts with a special genetic trigger that could spread throughout the swarm and kill every single one of them.</span></p><p class="graf graf--p" name="7382" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">This is actually based in real-world science. Today there are genetically modified mosquitoes that are introduced into the environment to stop the spread of certain species of mosquitoes that carry infectious diseases such as malaria, zika, or yellow fever.</span></p><p class="graf graf--p" name="eb12" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">These mosquitoes are created by irradiating the males, using ionized radiation, which makes them sterile. These males are then released to mate with wild females, which would then lay sterile eggs that do not hatch, thus reducing the mosquito population.</span></p><p class="graf graf--p" name="8195" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Dr. Wu’s method is a bit more convoluted but its end results are the same.</span></p><p class="graf graf--p" name="2d00" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">As we have previously seen in this franchise, the science behind Jurassic World Dominion isn’t always as accurate as one can find in nature documentaries such as the recently released Prehistoric Planet. However, some of the concepts seen throughout this film are clearly based on the latest developments in the fields of paleontology and genetics, shining a light on issues that are currently being discussed in the scientific community.</span></p><p class="graf graf--p" name="d6a6" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">To summarize, although ancient giant locusts the size of your typical house cat have yet to be discovered, swarms of locusts have been known to ravage entire continents, as recently as <a class="markup--anchor markup--p-anchor" data-href="https://www.bbc.com/future/article/20200806-the-biblical-east-african-locust-plagues-of-2020" href="https://www.bbc.com/future/article/20200806-the-biblical-east-african-locust-plagues-of-2020" rel="noopener" target="_blank">2020</a>, and genetic modification of animals and plants has become a common practice.</span></p><p class="graf graf--p" name="b838" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Unlike Lewis Dodgson, scientists are developing new technology to prevent these plagues from happening and to guarantee that our crop yields are enough to feed the whole World. Let’s just hope that a company as evil as Biosyn never leaves the fictional universe of Jurassic World Dominion.</span></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-34836471290684229512022-06-25T17:35:00.003+01:002022-06-25T18:01:33.024+01:00Lignin: How a single mutation lit the spark of the industrial revolution<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiahk8DhQ_mljp8JHTcyJRObomnKOGPn_JMZfXCaRO_m5FFBo1Weg9cQdIZRs44q5MOh3m16YwzLHZGfdYXNBBS5CmtR_hatzbXtRQVaVZBizoFAzJap8xVD2MzG0nml3PSSgSvfNZOF2Gh-V3P2rIbAqIskEQDsPmuSNu27D1L9BJp28IihCQ/s1024/Field-Museum-Carboniferous.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="495" data-original-width="1024" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiahk8DhQ_mljp8JHTcyJRObomnKOGPn_JMZfXCaRO_m5FFBo1Weg9cQdIZRs44q5MOh3m16YwzLHZGfdYXNBBS5CmtR_hatzbXtRQVaVZBizoFAzJap8xVD2MzG0nml3PSSgSvfNZOF2Gh-V3P2rIbAqIskEQDsPmuSNu27D1L9BJp28IihCQ/w400-h194/Field-Museum-Carboniferous.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">A Carboniferous forest depicting Meganeura, Image Source: <a href="https://i0.wp.com/earthlyuniverse.com/wp-content/uploads/2016/11/John-Weinstein-Field-Museum-Library.jpg?fit=1024%2C495&ssl=1" target="_blank">Field Museum</a></span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana;"><br /><div style="text-align: justify;">What do giant insects, trees, and the industrial revolution have in common? All three are part of a 360 million-year-old domino effect that can be traced to a single mutation in the plants' genome, the biosynthesis of lignin.</div></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Lignin is a class of complex organic polymers found in plants, and it's a key player in the formation of cell walls, especially in wood and bark, lending rigidity to the plant's stem and making it so that trees can grow large.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Before lignin was first synthesized, terrestrial plants couldn't grow much larger than a bush. If you found yourself walking through the continents of the Devonian 400 million years ago you would be immersed in a truly alien environment.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Instead of trees, you'd find small bushes made out of ferns, horsetails, and seed plants, with no flowers in sight. Earth would still have to wait 270 million years to see the first flower bloom. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">But what would possibly first catch your eye would be the 8-meter (26 ft) tall and 1-meter (3 ft) wide giant fungi.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">The forests of the Devonian were more akin to the Mushroom Kingdom from the Super Mario games, with plants playing second fiddle to giant mushrooms.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">This would all change by the beginning of the Carboniferous, 360 million years ago. A single mutation led plants to synthesize lignin. With this polymer plants were finally able to outgrow the fungi in whose shadow they stood for millions of years.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Thanks to lignin and to the absence of natural predators - although insects were already abound, vertebrates were still making their first steps onto land - trees were free to grow as large as they could, with some species growing as tall as a 10-story building with an average height of 30 meters (98 ft).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">And since lignin was the new kid on the block fungi, which usually are responsible for degrading organic matter and turning it into nutrients, didn't actually know how to degrade lignin. This meant that if a tree were to fall its trunk would just lay on the ground.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">So, for about 60 million years trees spread around the globe leaving their trunks on the forest ground to be buried by sediment. Time and the pressure of the Earth's crust turned this ancient wood into coal. The very same coal that was used to power the industrial revolution and that some countries still use today to produce electricity.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">This was all possible due to the evolution of lignin and the fungi's inability to degrade it.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">With so many trees around the oxygen levels in our atmosphere skyrocketed. Experts estimate that during the carboniferous atmospheric oxygen levels peaked around 35 percent, compared with 21 percent today.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">This was good news for a particular group of animals: invertebrates. Today the largest invertebrate found on land is the coconut crab weighing about 4 kg (9 lbs), and with a leg span exceeding 1 meter (3 ft). But most other invertebrates that you may find in your backyard, be they insects or arthropods, usually aren't bigger than a few inches long.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Insects and other invertebrates can't grow any larger today because, well, because they don't have lungs and wouldn't be able to get enough oxygen.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Instead, insects have tiny tubes called tracheae that are distributed around their body. The air travels through these tubes by diffusion, a process that slows down the longer the tube is. This means that if these tubes are longer than 1 cm (0,4 in) the insect runs the risk of not being able to bring oxygen to its organs on time. Which is not ideal.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">However, since oxygen levels in the carboniferous were almost double what they are today, this meant that insects could grow large. And I mean very large.</span></p><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">The stuff of nightmares</span></h3><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Have you ever had a dream where you're being chased by two-meter-long millipedes, dragonflies the size of your face, or scorpions larger than a medium-size dog?</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">If your answer is yes, you probably dosed off while watching a documentary on the insects of the carboniferous.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">From Meganeura, an extinct order of insects similar to dragonflies but with a wingspan of over 60 cm (2 ft), to Arthropleura, a two-meter long millipede, and Pulmonoscorpius, a 70 cm (2,3 ft) scorpion, many species of large insects ruled the land from 360 to 300 million years ago.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">And all this was possible due to a single mutation that made plants able to synthesize lignin.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Eventually, fungi did develop ways to degrade lignin using enzymes, such as peroxidase, which reduced the amount of wood left lying on the forest floor, as well as the number of trees. Lowering atmospheric oxygen levels closer to the ones we have today and leaving insects unable to grow larger than your garden variety grasshopper.</span></p><p style="text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaz7ymfkHQzgdLE0py_BUxRNHU4YrBUFp8u2E0qR7mKKzn4dDHZlZa3khXpbozQfiaMA1LVqlR14Lx0dS3euKKtb2Rc4xFAptd65qr7LhhoFXZBxtiTfAmACA6aKzHbRtIYM9gaOcmbQeKezg1HOs91HrnWs_4qhJ2zX5wEXKakQoqAsNQfPU/s596/Carboniferous.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="421" data-original-width="596" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaz7ymfkHQzgdLE0py_BUxRNHU4YrBUFp8u2E0qR7mKKzn4dDHZlZa3khXpbozQfiaMA1LVqlR14Lx0dS3euKKtb2Rc4xFAptd65qr7LhhoFXZBxtiTfAmACA6aKzHbRtIYM9gaOcmbQeKezg1HOs91HrnWs_4qhJ2zX5wEXKakQoqAsNQfPU/w400-h283/Carboniferous.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Arthropleura (left) and Meganeura (right), Image Source: DR</span></td></tr></tbody></table><p></p><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A Domino Effect 360 million years in the making</span></h3><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">This single mutation led to a domino effect that dethroned the giant fungi that once ruled over the continents of the Devonian, and gave rise to the evolution of trees. This made the oxygen levels go up, and the insects grew along with them, finally leading to the fossilization of an immense amount of wood that would in time become the coal that humans used to power the steam engines that revolutionized the workforce in the 19th century.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">We have lignin to thank for all this and for the extraordinary ecosystems that have evolved to be reliant on trees for nutrients, shelter, and shade.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Without it, our ancestors might've had a rough time finding a branch to swing on to.</span></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-81798251225026610182022-06-16T16:00:00.001+01:002022-06-16T16:33:45.621+01:00What is a Dimetrodon and why it’s wrong to call it a Dinosaur?<p style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM3taPj6E47VaY6qY6V-dAznANNKNkUkonA4Jx7SSHPQ5W5sJrptAlA_O40tn4iz3NyyeK0txazlMiTwgCwzcSTqyKVqTzqwWBuR5vw7Pzwq3jucgqB6nkQCFoHcEllWls46lccwyRB9-8wRyMJRPzd1ekQqSRU5cUdNvYnIWpVR-DRFAASCM/s1200/Dimetrodon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM3taPj6E47VaY6qY6V-dAznANNKNkUkonA4Jx7SSHPQ5W5sJrptAlA_O40tn4iz3NyyeK0txazlMiTwgCwzcSTqyKVqTzqwWBuR5vw7Pzwq3jucgqB6nkQCFoHcEllWls46lccwyRB9-8wRyMJRPzd1ekQqSRU5cUdNvYnIWpVR-DRFAASCM/w400-h266/Dimetrodon.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Dimetrodon <a href="https://cdn-0.studybreaks.com/wp-content/uploads/2019/05/dimetrodon-grandis_franz-anthony.jpg?ezimgfmt=rs:0x0/rscb6/ng:webp/ngcb6" target="_blank">DR</a></span></td></tr></tbody></table></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">If you
search through your old toy chest that your parents were careful enough to save,
you might find among your dinosaur toys a small lizard-like animal with a sail
on its back and a menacing grin.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">This animal
is called a Dimetrodon and it’s not a Dinosaur. In fact, it’s more closely
related to us than it is to a T. rex or a Triceratops. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Then why do
so many people confuse it with a Dinosaur? As with many misconceptions in the
World of paleontology, this one has its roots in popular media, with the latest
installment of the Jurassic Park franchise, Jurassic World Dominion, being the
latest in a long list of movies and TV series showing this animal living
alongside dinosaurs and pterosaurs (which are also not dinosaurs, but we’ll get
into that in another article).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Dimetrodon
was part of a group of animals called the synapsids, with its fossils being
found all over the northern hemisphere from the US to Germany. Dimetrodon
actually predates the dinosaurs by over 40 million years. It lived in the
Permian period from 295 to 272 million years ago, going extinct even before the
Great Dying, a massive extinction-level event that wiped out 90% of all life on
Earth, marking the end of the Permian period and the beginning of the Triassic,
252 million years ago. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Synapsids are
one of the two major groups of animals that evolved from basal amniotes, a clade
of tetrapod (meaning four-legged) animals that comprise both the synapsids
(mammals and their relatives) and the sauropsids (reptiles, dinosaurs, and
birds).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">One of the
main characteristics that distinguish synapsids from other animals is that they
have a temporal fenestra, an opening low in the skull roof behind each eye, leaving
a bony arch beneath them. Paleontologists believe this distinctive trait developed
around 318 million years ago during the late Carboniferous period when
synapsids and sauropsids diverged.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">(A little
side note, it’s from the Carboniferous period that most of the coal used to
power the industrial revolution came from. A topic for another day)<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">And Dimetrodon
fossils have this distinct trait, making them not necessarily a mammal ancestor,
but a close relative to us and to all other mammal species alive today.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Dimetrodon
is actually a genus name comprising about 13 known species, the largest of
which was Dimetrodon angelensis, growing to around 4 m (13 ft) in length, and
the smallest being Dimetrodon teutonis with only 60 cm (24 in).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Fossils of
Dimetrodon are known from the United States (Texas, Oklahoma, New Mexico,
Arizona, Utah, and Ohio) and Germany, areas that were part of the supercontinent
Euramerica during the Early Permian. Almost all fossils of Dimetrodon found in
the US have come from three geological groups in north-central Texas and
south-central Oklahoma: the Clear Fork Group, the Wichita Group, and the Pease
River Group.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Most fossil
finds are part of lowland ecosystems which, during the Permian, would have been
vast wetlands. It lived alongside amphibians like Archeria, Diplocaulus,
Eryops, and Trimerorhachis, the reptiliomorph Seymouria, the reptile
Captorhinus, and the synapsids Ophiacodon and Edaphosaurus (a sailed-back
herbivore).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Besides
Dimetrodon, Jurassic World Dominion also features another synapsid, the
Lystrosaurus. This little guy – full-grown adults reached around 1 meter (3 ft)
in length – was actually one of the few lucky species to survive the Great
Dying.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj39fthABR3S0mU0q7uksaReP9jJBcLvJy_pSrSOWOGF5ldc_ca1cV294TDvHhEklFHAV4M_GwN2q6plNP_YBdgvlBWYagjFYdNrm2ChP-IS7r0ZzTFxqwFSrXXisC6jahXS5GlyMXlhU80z8uqD-e-pDiNDWZKnervK6OrujL0bi2wIdmN81Q/s1601/EjvplG5XcAE7CWt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="1416" data-original-width="1601" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj39fthABR3S0mU0q7uksaReP9jJBcLvJy_pSrSOWOGF5ldc_ca1cV294TDvHhEklFHAV4M_GwN2q6plNP_YBdgvlBWYagjFYdNrm2ChP-IS7r0ZzTFxqwFSrXXisC6jahXS5GlyMXlhU80z8uqD-e-pDiNDWZKnervK6OrujL0bi2wIdmN81Q/s320/EjvplG5XcAE7CWt.jpg" width="320" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Lystrosaurus animatronic from the set of Jurassic World Dominion</span></td></tr></tbody></table></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">It is found
all over the world from Antarctica to South Africa and China, and its fossils
were used to prove the theory of continental drift that led us to better
understand plate tectonics and to recreate the supercontinent of Pangaea.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Lystrosaurus
is an extinct member of herbivorous dicynodont therapsids. Therapsids are a
group that includes true mammals, and dicynodonts were a family of therapsids
that had a pair of tusk-like canines that serve as a tell-tale characteristic
for Lystrosaurus.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">It is also
possible that these were amongst the first mammal-like animals to give birth to
live young, although this hypothesis is only supported by the fact we have yet
to find any evidence of Lystrosaurus’ eggs. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">Although
this animal actually lived in the Triassic it was still separated from the
first dinosaur by about 20 million years. It did, however, most likely
share its environment with the first dinosauromorphs, the group that would
later give rise to the Dinosaurs that we all know and love.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">To summarize,
Dimetrodon and Lystrosaurus are a part of our own evolutionary history, albeit
far in the distant past. They may not have been dinosaurs but that didn’t stop them
from making their mark on our planet’s history. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">And although
one cannot shake the fact that Dinosaurs dominate our collective imagination
and our media landscape, we should also be aware of the amazing animals that
lived long before their rise.</span><o:p></o:p></span></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-41783328624657557432022-01-04T18:15:00.000+00:002022-01-04T18:15:12.377+00:00Janela de Overton e Efeito Ratchet<p style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhvO5ZCqZO_j57Fr9vo6dw2kF3-CGOvNxLPDXeWjqUkdDRVWltqkgh1rbkrhewRlAkYCCtoyx3BGVl3fBi2Gbu2o0hVaFLvl7cQ7GbpzUy1MIDiF6Ibwe_5sS2VIlrC0MfX7A1K-7W2cwdKk2XEDM13ake7fqxz_T63qgnB3t81k9w0krS4aX0=s5500" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="3667" data-original-width="5500" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhvO5ZCqZO_j57Fr9vo6dw2kF3-CGOvNxLPDXeWjqUkdDRVWltqkgh1rbkrhewRlAkYCCtoyx3BGVl3fBi2Gbu2o0hVaFLvl7cQ7GbpzUy1MIDiF6Ibwe_5sS2VIlrC0MfX7A1K-7W2cwdKk2XEDM13ake7fqxz_T63qgnB3t81k9w0krS4aX0=w400-h266" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Imagem <a href="https://pixabay.com/pt/photos/pesquisa-de-opini%c3%a3o-1594962/" target="_blank">DR</a></span></td></tr></tbody></table></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Existem dois termos que todos os eleitores deviam conhecer
antes de exercer o seu direito de voto, a janela de Overton e o efeito Ratchet
(Overton Window e Ratchet Effect em inglês).</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A janela de Overton é um conceito que se refere a um
conjunto de temas que são, na sua maioria, aceites pela generalidade da
população. Os temas que estão dentro da janela de Overton representam aquilo
que é aceite como o <i>status quo</i> da
sociedade, ou seja, os direitos e os deveres básicos que tomamos como garantido
no nosso dia-a-dia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por exemplo, em Portugal podemos encontrar dentro da janela
de Overton temas como a escola pública, o serviço nacional de saúde, o direito
à vida, ou a liberdade de expressão e de associação. Contudo, a janela de
Overton não é um espaço estanque. Ela pode ser movida ou ampliada para a
esquerda ou para a direita do espectro político através da educação, da
propaganda ou, até mesmo, da manipulação da opinião pública.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nos anos 90 temas como o aborto, a eutanásia, o casamento
homossexual, ou até mesmo a liberalização do consumo de drogas eram temas tabu,
radicais e firmemente fora da janela de Overton. Felizmente, através da
educação da população foi possível nas últimas décadas reverter esta situação e
permitir que a opinião pública, na sua generalidade, aceitasse a inclusão destes
temas na janela de Overton.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Hoje em dia seria impensável um partido dito moderado
posicionar-se contra o aborto ou contra os direitos da comunidade LGBTQIA+.
Temas que há trinta anos estavam fora do debate político hoje são direitos
garantidos a todos os cidadãos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Actualmente fora da janela de Overton podemos encontrar
assuntos como a legalização das drogas leves e da prostituição, o rendimento
básico incondicional, e o investimento em energia nuclear, à esquerda, e a
liberalização do mercado e o corte de impostos, à direita. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os partidos fora do bloco central têm como missão fazer
lobby, propaganda e educar a população para que estes ou outros temas de seu
interesse possam ser incluídos na janela de Overton. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nos EUA, por exemplo, hoje em dia há um esforço enorme do
partido democrata para incluir temas como o acesso universal a cuidados de
saúde, o aumento do salário mínimo e a melhoria dos direitos dos trabalhadores
na janela de Overton da opinião pública norte-americana. Enquanto o partido
republicano esforça-se para remover da janela de Overton temas como o aborto ou
os direitos das pessoas transgénero.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A janela de Overton é no fundo um conceito que retrata a
fluidez da opinião pública e como esta pode ser alterada, para o bem e para o
mal, através da acção dos diferentes actores políticos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O efeito ratchet é um conceito um pouco mais complexo que
procura explicar a dificuldade que certos países têm em mover a sua janela de
Overton.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Imaginemos uma engrenagem que roda numa única direcção. Esta
engrenagem tem uma peça que a impede de rodar na direcção oposta. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Voltando ao exemplo dos EUA. Durante a presidência de Donald
Trump duas posições do Supremo Tribunal norte-americano ficaram disponíveis.
Neste país estas posições são vitalícias e os juízes do supremo apenas
abandonam o cargo após morte ou doença severa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Donald Trump e o partido republicano aproveitaram esta
oportunidade para colocar dois juízes conservadores com visões anti-aborto,
anti-sindicais, anti-feministas e anti-LGBTQIA+ no lugar. Com a agravante de se
tratarem de duas pessoas jovens que dificilmente sairão do lugar nos próximos
vinte a trinta anos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Isto significa que um executivo que apenas durou quatro anos
conseguiu em tão pouco tempo ditar o futuro das principais decisões políticas
do país para as próximas décadas, travando qualquer hipótese de reverter a
engrenagem numa direcção progressista e favorável aos direitos das mulheres,
dos trabalhadores e da comunidade LGBTQIA+.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em Portugal o efeito ratchet é visível por exemplo nas
políticas da troika impostas pelo governo de Passos Coelho que mesmo após seis
anos de governo de António Costa ainda não foram revertidas, como o
congelamento das carreiras dos funcionários públicos, o pagamento de horas
extra, e a contratação colectiva. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O efeito ratchet é visível, em particular, nos partidos ao centro,
pois estes sentem-se confortáveis em manter o <i>status quo</i>. Ao fazerem-no promovem a sua própria estabilidade governativa
e garantem o apoio dos parceiros sociais mesmo que isso não seja do interesse
da população em geral.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O bloco central promove assim o reforço da peça que impede a
engrenagem de rodar no sentido oposto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Com estes dois conceitos em mente torna-se mais fácil
perceber os movimentos políticos de ambos os lados do espectro, permitindo uma
escolha mais acertada do eleitor no momento do voto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quando somos convidados a votar devemos olhar para o estado
do país e questionar que rumo queremos para o mesmo. Será que o meu voto vai
puxar a janela de Overton na direcção correcta? Ou será que estarei apenas a
promover um efeito ratchet que irá impedir o progresso e as reformas
necessárias?</span><o:p></o:p></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-10431456840168320702021-12-31T13:23:00.002+00:002022-12-31T14:01:47.266+00:00As Terras do Meu Verão<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjg8Mm8QFfGADSkSTGd-p8JZ6MgPZa6g0gUwkJFP9SOY7LxfR8gUpoQ78n2dkJARHNMEW9pVHWZwg1t0UeLx-6k5wSIpFH_-TG90OU16Q8ukiqBxQ31sAa9m8sLnPvk9eHjrqCpN3NS8_bB0a3jM_ItyC76vn-JRm8pFAuoMFHhCXwro0_P0WE=s8000" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><b><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="6000" data-original-width="8000" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjg8Mm8QFfGADSkSTGd-p8JZ6MgPZa6g0gUwkJFP9SOY7LxfR8gUpoQ78n2dkJARHNMEW9pVHWZwg1t0UeLx-6k5wSIpFH_-TG90OU16Q8ukiqBxQ31sAa9m8sLnPvk9eHjrqCpN3NS8_bB0a3jM_ItyC76vn-JRm8pFAuoMFHhCXwro0_P0WE=w400-h300" width="400" /></span></b></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><b>Foto:</b> Arte Urbana (Lisboa);<b> Autor:</b> Adriano Cerqueira</span></td></tr></tbody></table><br /><p></p><p class="MsoNormal"></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: verdana;">Almada (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Amadora (Residência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Aveiro (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Castelo Branco (Almoço)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Castelo Novo (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Coimbra (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Covilhã (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Fundão (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Gaia (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Guimarães (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Lisboa (Visita, Cinema, Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Loures (Compras&Utilidades)</span></li><li><span lang="IT"><span style="font-family: verdana;">Mafra (Casamento
Xana e Daniel)</span></span></li><li><span lang="IT"><span style="font-family: verdana;">Mealhada (Almoço)</span></span></li><li><span lang="IT"><span style="font-family: verdana;">Miramar (Almoço)</span></span></li><li><span style="font-family: verdana;">Oeiras (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Odivelas (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Ovar (Residência, Casamento Xavier)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Penamacor (Férias)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Peniche (Férias)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Porto (Entrevistas 90 Segundos de Ciência,
Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Santa Maria da Feira (Compras&Utilidades) </span></li><li><span style="font-family: verdana;">São Jacinto (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">São João da Madeira (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Sintra (Praia)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Vila Real (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li></ul><p></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-40380910110208770642021-12-23T14:00:00.006+00:002021-12-23T14:00:49.555+00:00O Regresso da Véspera da Véspera de Natal Parte XV<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">365 dias, 252 entrevistas, 90 Segundos de Ciência, 26
Bilharacos, COVID-19, 3 meses de confinamento, setecentos “Porque Flutuam os
Meus Cereais” vendidos, um título de campeão nacional e 0 pencas depois, sejam
bem-vindos a mais um episódio do Regresso da Véspera da Véspera de Natal, a
tradição anual mais aguardada pelos fiéis seguidores da Igreja Universal do
Sagrado Chinelo, e por todos aqueles cujo ódio a pencas os une neste santo dia,
preferencialmente após teste PCR ou antigénio negativo.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fernão, o de Magalhães, estava com a Menina do Gás, a Toalha
de Eusébio, e Fernando Pessoa e os seus Heterónimos, a circum-navegar a terra
desconhecida chamada Brasil. Numa noite de céu aberto, já depois de Jesus, o
Cristo ter adormecido, ora nas palhas deitado, ora nas palhas estendido, Fernão
subiu ao convés da sua nau para observar o céu com o seu telescópio. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por entre as estrelas e os planetas um objecto estranho
parecia aproximar-se a uma velocidade estonteante. Dando uso ao seu ábaco, já
que a bateria do seu Xiaomi Note 10 há muito se tinha esgotado, “Raisparta o
Mindo que se esqueceu do power bank”, pensou.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Isso é subjectivo”, ouviu-se ao fundo como um suspiro na
noite.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como estava a dizer. Dando uso ao seu ábaco, e depois de
fazer a prova dos nove pelo menos três vezes, Fernão correu para a cabine,
sacou do seu Nokia 3310 e ligou para D. Marcelo, o Afecto, primeiro de seu
nome.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Boa noite Fernão, estava mesmo agora a beber o meu iogurte
das 3 da manhã enquanto terminava um livro sobre a plantação de chícharo em
Alvaiázere”, atendeu. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Desculpe interromper o seu Actimel mas isto é urgente. Um
asteróide do tamanho de Odemira está em rota de colisão com a Terra!”, alerta
Fernão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Da vila ou do concelho?”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Ambos!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“O meu Pessegueiro!”, grita Marcelo de sobressalto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Alertado para o perigo iminente, D. Marcelo, o Afecto chama
por Vasco, o da Gama para reunir toda a gente de urgência na base secreta do
Tortosendo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Toda a gente?”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Sim, especialmente alguém que saiba perfurar pedra e que
não esteja de qualquer forma preparado para uma viagem espacial!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Vasco, o da Gama, consegue encontrar Pedro, o Álvares Cabral,
Peyroteo, Eusébio, – sem a sua toalha ainda em viagem com Fernão, o de
Magalhães, a Menina do Gás e Fernando Pessoa e os seus Heterónimos – Jesus, o
Cristo, Jesus, o Jorge, Jorge, o Palma, o Bruce Willis por algum motivo, e sim,
até o Mindo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Chegados à base secreta de Tortosendo a comitiva de heróis é
recebida por Capitão Iglo, o primeiro tugonauta português.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“O que se passa? Encontraram bacalhau em Neptuno?”, pergunta
Pedro, o Álvares Cabral.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Depois de D. Marcelo com Fernão, o de Magalhães, em
telechamada, explicarem o que se estava a passar, caiu um ar de desespero no
resto da comitiva.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Não desanimem, temos um plano para resolver esta situação”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">D. Marcelo, o Afecto, carrega num botão e nas suas costas as
paredes começam a mexer-se, revelando aquilo que apenas podia ser descrito como
uma Nau em cima de três foguetões.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Apresento-vos a nossa Nau espacial”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Não quer dizer nave espacial?”, questiona o Capitão Iglo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Não! É uma Nau espacial, construída com a melhor madeira do
pinhal de Leiria”, assegura D. Marcelo, o Afecto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Não há tempo para discussões de semântica, temos apenas
dois dias para travar este asteróide”, alerta Fernão, o de Magalhães em videochamada
a partir do seu Nokia 3310.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Capitão Iglo junta a equipa numa sala para explicar a
missão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Vamos juntar-nos aos Ena Pá 2000, que já estão na Lua, para
reabastecer, e depois vamos aterrar directamente no asteróide. Teremos quatro
horas para fazer um furo de 200 metros e depositar esta bomba nuclear. Se o
sistema falhar um de nós terá que ficar lá para detonar a bomba, entendido?”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Isto parece estranhamente familiar”, murmura Bruce Willis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Capitão Iglo, Vasco, o da Gama, Pedro, o Álvares Cabral,
Peyroteo, Eusébio, ainda sem a sua toalha, Jesus, o Cristo, Jesus, o Jorge,
Jorge, o Palma, Bruce Willis, Mindo e Bernardo Soares que entretanto apanhou um
voo da TAP da terra desconhecida chamada Brasil e ainda chegou a tempo de
apanhar a Nau espacial, embarcaram naquela que podia ser a sua última viagem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A Nau descolou a toda a velocidade ao som de Aerosmith.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Depois de reabastecerem com os Ena Pá 2000 e se passearem pela
Lua, todos nus só com um véu, a Nau aterrou de sobressalto na superfície do
asteróide.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Cada um saca de uma pá e começa a escavar enquanto o Mindo
aparenta brincar com uns ímanes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">As horas vão passando e o buraco não está sequer perto dos
200 metros necessários para salvar o Pessegueiro de D. Marcelo, o Afecto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mindo aparece com uma broca mecânica feita com metais que os
ímanes dele encontraram por ali.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A 10 minutos da hora limite finalmente conseguem atingir a
profundidade necessária.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Depois de colocarem a bomba, Peyroteo verificou que se
esqueceram de trazer o comando para a activar. Bruce Willis voluntaria-se para
ficar para trás mas é interrompido por Mindo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Não. Agora é a hora para eu brilhar!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Mas Mindo, precisamos de ti para descobrir a terra
desconhecida chamada Brasil”, suplica Vasca, o da Gama.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Isso é subjectivo”, diz Mindo, pedindo aos outros para entrarem
na Nau e regressarem para a Terra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Após a Nau levantar voo, Mindo suspira por uma última vez,
recordando todos os ímanes que viu colarem-se entre as suas mãos e carregou no
botão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">À distância, Capitão Iglo, Vasco, o da Gama, Pedro, o
Álvares Cabral, Peyroteo, Eusébio, Jesus, o Cristo, Jesus, o Jorge, Jorge, o
Palma, Bruce Willis e Bernardo Soares, observam com um sentimento agridoce o
asteróide a dividir-se em dois. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O dia estava salvo, mas não sem um grande custo para estes
heróis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A Nau regressou à Terra mais uma vez ao som de Aerosmith e
foi recebida por D. Marcelo, o Afecto, Fernão, o de Magalhães, a Menina do Gás,
a Toalha de Eusébio e Fernando Pessoa, e os seus heterónimos, à excepção de
Bernardo Soares que se encontrava na Nau.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A multidão celebrava efusivamente o regresso daqueles que
conseguiram salvar o Pessegueiro de D. Marcelo, o Afecto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Em Odemira será erguida uma estátua em honra de Mindo, que
se sacrificou por nós e pelo meu Pessegueiro. Na placa estará escrito ‘isso é
subjectivo’, e a mesma será colada por ímanes”, promete D. Marcelo, sob uma
onda de aplausos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">E assim chega ao fim mais uma épica história que celebra o
dia mais aguardado ao longo de todo o ano. Dediquem estas horas a espalhar pelo
Mundo as palavras de felicidade que só um dia como o 23 consegue transmitir, e
relembrem o sacrifício que Mindo fez por todos nós e pelo Pessegueiro de D.
Marcelo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pois hoje é a Véspera da Véspera de Natal, dêem as mãos e
cantem todos comigo:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Morram pencas, morram! Pim!</span><o:p></o:p></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-87639773204935500762021-03-23T19:00:00.003+00:002021-03-23T19:00:10.349+00:00Duas da Manhã<p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7xHaE6K8B7HmhJRawnbuilUrBMRD58a4SbPauaUXZx0g4C0gOSZCADgbqoanaqegvIP_gtXs0z_ZwDOF-zalYsCfsH-nwS5z52Ftgw313NEmRKONpwYfNNdJFSJp5FbcmTWaMIg/s1600/HIMYM+2+am.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7xHaE6K8B7HmhJRawnbuilUrBMRD58a4SbPauaUXZx0g4C0gOSZCADgbqoanaqegvIP_gtXs0z_ZwDOF-zalYsCfsH-nwS5z52Ftgw313NEmRKONpwYfNNdJFSJp5FbcmTWaMIg/w400-h225/HIMYM+2+am.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">How I Met Your Mother; Imagem <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIWzTO7McfDFsjaN-tSZdfdV1bVQCXy-9UNyndSJ3MVdSuSMyJTdexbnfweE8sqVr-MgXgEFUi1ZLMK7TixhXD8ToK4Ll7avK3cyzO5uxJn3PeWy6i6awTsJlCVE4bo81I0xCK8Q/s1600/how-i-met-your-mother+%25281%2529.jpg" target="_blank">DR</a></span></td></tr></tbody></table></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não é raro encontrarmos vídeos, memes ou artigos com uma
lista das principais lições que a série How I Met Your Mother nos deu. Uma
espécie de 10 mandamentos para os jovens adultos que cresceram com as aventuras
de Ted, Marshall, Lily, Barney e Robin como a sua principal sitcom de
referência. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Estas publicações são normalmente acompanhadas por um
comentário que já virou lugar-comum. Algo como, ‘concordo com quase tudo,
excepto com a ideia de que nada de bom acontece depois das duas da manhã’,
seguido de um emoticon a indicar que o autor conta no seu repertório com uma
série de conquistas que tiveram lugar para lá das duas da manhã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Parabéns, não só não aprendeste nada com a série como
perdeste por completo o ponto desta lição.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Neste episódio Ted, que na altura namorava com Victoria,
decide mentir e dizer que eles tinham terminado para justificar passar a noite
com Robin. A mentira vem ao de cima quando Robin atende o telemóvel de Ted por
engano e do outro lado está Victoria que nada sabe sobre o assunto. Robin
confronta Ted e este acaba por confessar o erro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O ponto mais relevante desta lição não é a hora a que isto
ocorre mas sim a mensagem de que não devemos tomar decisões importantes quando
estamos cansados e com sono. Para Ted esse momento tem lugar às duas da manhã,
para uns será mais cedo, para outros será mais tarde.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Isto é válido para algo tão simples como uma compra por impulso,
como para decisões de maior peso sobre a vossa vida pessoal, ou profissional.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Uma ideia que parece ser boa a meio da noite, nem sempre o é
na manhã seguinte. Se, depois de um longo dia, estamos exaustos e com sono
devemos apenas ir dormir, deixando para amanhã seja qual for a decisão que
devemos tomar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Chama-se “dormir sobre o assunto”, pois após uma boa noite
de descanso e com uma mente mais fresca e clara somos mais capazes de tomar a
decisão certa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Se Ted tivesse ido para casa, não só teria terminado com
Victoria de uma forma mais justa para ambos, como a sua relação com Robin teria
começado mais cedo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Acredito que muitas pessoas já tenham vivido episódios
memoráveis para lá das duas da manhã, mas esse não é o foco desta ideia. O
importante a reter é que nunca devemos tomar decisões precipitadas quando não
estamos em condições físicas e mentais para o fazer. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Seja meia-noite, duas, quatro ou oito da manhã, quando
atinges o teu limite, desliga o computador, guarda o telemóvel, vai para casa e
diz ‘até amanhã’. Acredita, não te vais arrepender.</span><o:p></o:p></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-76833055696029750032021-03-05T19:00:00.023+00:002021-03-05T19:00:01.898+00:00The Real Story of Sur le Pont d’Avignon<p style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_5L8OQ-NN5JIso7ETbETBtQp5vsos5O4_mHTedf0RQ-yhBO4Gblygfg9687L1PEeLN1H9spxILmGGr70wPuALovoE5MKI6Zrz8mKHGcNvtBmtocKd5ZGW0N6dS9ljl-STQqeljw/s1366/The+Real+Story+Of+Sur+Le+Pont+d%2527Avignon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1366" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_5L8OQ-NN5JIso7ETbETBtQp5vsos5O4_mHTedf0RQ-yhBO4Gblygfg9687L1PEeLN1H9spxILmGGr70wPuALovoE5MKI6Zrz8mKHGcNvtBmtocKd5ZGW0N6dS9ljl-STQqeljw/w400-h225/The+Real+Story+Of+Sur+Le+Pont+d%2527Avignon.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">The Real Story of Sur le Pont d'Avignon, Jerome na Ponte</span></td></tr></tbody></table></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Crescer nos anos 90 significava que os sábados de manhã eram
sinónimo de desenhos-animados. Era uma tradição profundamente embrenhada no
nosso consciente colectivo. Mais do que ansiar pelo fim-de-semana para não ter
que ir à escola, queríamos sim saber em que novas aventuras os nossos heróis se
tinham metido.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Após terminar o meu prato de estrelitas, a minha companhia
para aquelas manhãs eram animes como Sailor Moon, Dragon Ball ou Pokémon,
séries <i style="mso-bidi-font-style: normal;">live action</i> como Power Rangers,
Beetleborgs ou VR Troopers, e séries de animação icónicas como Denver, the Last
Dinosaur, Widget, the World Watcher, Captain Planet ou A Carrinha Mágica. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Com modelos como estes é assim tão impressionante que toda
uma geração tenha crescido com uma vontade inabalável de proteger o ambiente?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Infelizmente, nem todos os desenhos-animados daquele tempo
sobreviveram até aos dias de hoje. Alguns transformaram-se em séries de culto,
alimentando grupos de fãs que procuram algo fora da norma, enquanto outros
simplesmente se perderam, sobrevivendo apenas na memória de quem os viu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 1992 o estúdio de animação franco-canadiano Cinar
produziu um desenho-animado com o nome de ‘<a href="https://www.bcdb.com/cartoons/Other_Studios/C/CINAR_Animation/Specials/The_Real_Story_Of.../" target="_blank">The Real Story of</a>’. Entre 1991 e
1994 foram produzidos 13 episódios, cada um com cerca de 23 minutos de duração.
Cada episódio tinha como premissa mostrar a “verdadeira” história de uma
popular música infantil. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em Portugal este desenho-animado foi emitido pela RTP com
repetições regulares durante a década de 90 nos dias próximos ao Natal. Havia
um em particular, sobre a música francesa <a href="https://www.bcdb.com/cartoon/71926-Sur-le-Pont-DAvignon" target="_blank">Sur le Pont d’Avignon</a>, que dava todos
os anos na manhã da véspera de Natal. Raro foi o ano que não o apanhava a dar,
sem fazer qualquer esforço para o ver. Talvez por isso, acabou por se tornar
para mim numa pequena tradição natalícia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Numa estranha tradição natalícia. Afinal, este episódio nada
tem a ver com o Natal. E, como se isso não bastasse, a sua história estava
longe de ter um final feliz.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Este episódio começa numa noite há mais de duzentos anos
atrás, durante uma festa sobre a ponte de Avignon. Esta festa conta com a
presença do Rei e de vários artistas de circo, incluindo o habitual bobo da
corte. Na entrada da ponte estava um órgão enorme que, ao dar à manivela,
conseguia ler e tocar uma partitura de música similar aos cartões furados que
eram lidos por aqueles gigantes computadores dos anos 60. A música era, sem
grande espanto, Sur le Pont d’Avignon.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Durante a festa, o bobo da corte decide roubar um saco de
ouro que o Rei tinha no seu trono e escondê-lo no interior do órgão. O Rei
apercebe-se da ausência do seu saco e trava as festividades para que o mesmo
possa ser encontrado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Para se safar, o bobo da corte acusa o dono do órgão de ter
roubado o saco de ouro do Rei. O Rei, sem hesitação, ordena que o senhor seja
executado no local. O velhote, que pelos vistos tinha poderes mágicos, amaldiçoa
o Rei e faz com que a ponte caia levando com ela todos os feirantes, incluindo
o bobo da corte, forçando as suas almas a dançarem naquela ponte ao ritmo da
canção Sur le Pont d’Avignon para toda a eternidade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A maldição só será levantada quando ao balar da meia-noite,
o órgão tocar aquela música até ao fim. Para evitar que isto aconteça, o dono
do órgão rasga a partitura ao meio e deixa que o vento leve uma das metades
para longe.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Rei vê incrédulo a sua ponte cair e nada faz para salvar
as pessoas que nela estavam.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Avançamos de seguida para a actualidade, ou pelo menos para
a actualidade de 1992, onde uma criança chamada Jerome visita o seu avô, uma
figura muito semelhante ao dono do órgão, que tem uma loja de antiguidades. O
Jerome tem um esquilo de estimação por algum motivo. Isto é pouco relevante
para a história mas achei que deviam saber. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Enquanto Jerome fala com o seu avô na sua loja de
antiguidades um polícia entra pela porta a dentro com um decreto a exigir que o
avô de Jerome pague uma dívida que tem em falta ou então será forçado a fechar
a loja.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Jerome e o seu avô procuram por algo valioso para pagar a
dívida no interior da loja e encontram na sua cave o órgão. Jerome roda à
manivela, a música começa a tocar e, lá fora, vemos a parte da ponte que caiu a
reaparecer com umas figuras encapuçadas a dançar ao som da música. Entre estas
figuras fantasmagóricas está o bobo da corte que, de alguma forma, consegue se
libertar do feitiço e atravessar a ponte para o Mundo real. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Jerome descobre que falta metade da partitura do órgão e, na
manhã seguinte, vai com o seu avô ao arquivo municipal procurar pela outra
metade. O bobo segue-os e, por acidente, acaba por encontrar a outra metade da
partitura numa sala do arquivo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Segue-se uma perseguição de Jerome e do seu esquilo ao bobo
pelos telhados de Avignon. Perseguição essa que desafia as leis da física de
forma mais descarada que qualquer filme de Velocidade Furiosa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No fim Jerome consegue apanhar a segunda metade da partitura
e colá-la à metade que estava no órgão. O bobo tenta travá-lo, sem sucesso,
acabando por desistir de tentar viver no Mundo actual, regressando por fim à
ponte para se juntar aos restantes feirantes. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quando bate a meia-noite o avô de Jerome faz o órgão tocar.
A ponte volta a aparecer com as mesmas figuras encapuçadas a dançar. Quando a
música chega ao fim, as figuras libertam as suas mantas e revelam os feirantes
que tinham caído com a ponte. Estes juntam-se numa nuvem e sobem aos céus, as
suas almas enfim livres da maldição.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A nuvem é uma amálgama da cara dos diferentes feirantes que,
ao subir, cantam a música Sur le Pont d’Avignon. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Jerome encontra o saco de ouro no órgão e oferece-o ao avô
para pagar a dívida e manter a sua loja aberta. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ1ohOEkWXnW8Zy_h_i1-MaGUq8zVuAEsIwH8Fgw77eavzd8F-_8WeQUEYD24YWO-hF4bwQOkdAvEBVtrZEdtpbx79ve2j0803I4jHiN25C6UZOE_ihLaKj0rS-1pcapoKvgUAWg/s1366/The+Real+Story+Of+Sur+Le+Pont+d%2527Avignon+Cloud.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1366" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ1ohOEkWXnW8Zy_h_i1-MaGUq8zVuAEsIwH8Fgw77eavzd8F-_8WeQUEYD24YWO-hF4bwQOkdAvEBVtrZEdtpbx79ve2j0803I4jHiN25C6UZOE_ihLaKj0rS-1pcapoKvgUAWg/w400-h225/The+Real+Story+Of+Sur+Le+Pont+d%2527Avignon+Cloud.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">The Real Story of Sur le Pont d'Avignon, A Núvem</span></td></tr></tbody></table></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como podem perceber, este episódio ficou gravado na minha
memória não por ser uma recordação feliz, mas por ser bastante perturbador. Não
admira que seja praticamente impossível encontrá-lo online. Este
desenho-animado é capaz de dar pesadelos até mesmo a adultos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por onde começar. Se foi o Rei quem acusou erradamente o
dono do órgão, por que decidiu ele matar todos os feirantes e não o Rei? Por
serem meros servos? Pessoalmente não sou favorável a chacinar inocentes pela
acção de um único ladrão, muito menos a condená-los a passar a eternidade a
dançar numa ponte caída. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Compreendo que estes feirantes teriam dificuldades em
adaptar-se ao Mundo actual, no entanto este final é bastante anticlimático.
Após séculos a dançar numa ponte a sua recompensa é transformarem-se numa nuvem
e subir aos céus a cantar a mesma música que os atormentou?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não me recordo de ver uma tortura tão penosa nem sequer n’A
Divina Comédia. E isto era um desenho-animado dirigido para crianças de tenra
idade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Compreensivelmente, este episódio não está disponível na sua
versão original online. No entanto, existe uma versão deste episódio com uma
voz polaca a falar por cima das falas das personagens no Youtube. Não chamaria
a isto uma dobragem visto que é sempre a mesma voz a falar e, quem tem bom
ouvido, consegue ainda perceber as falas originais em inglês.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Podem ver o episódio nas seguintes ligações: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=l8v-88_DCuU" target="_blank">Parte 1</a> | <a href="https://www.youtube.com/watch?v=x5nlPP6lPYo" target="_blank">Parte2</a></span><o:p></o:p></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-61675005723221538492021-02-26T19:00:00.033+00:002021-02-26T20:55:58.605+00:00As Melhores Compras de 2020<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja7ATgQ15a4Zv2rC7PU846bw2IuHE4edJYF37ILnmNSuZsLAg6WPvsBQgOmaC4KnbOiexYBsLiadFuX00LlNaji0DvG4_6iio-X4MPiIdecwJ56wzQG9UXbHcB5SFvuyQXisS_Iw/s2048/buy-3692440.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1362" data-original-width="2048" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja7ATgQ15a4Zv2rC7PU846bw2IuHE4edJYF37ILnmNSuZsLAg6WPvsBQgOmaC4KnbOiexYBsLiadFuX00LlNaji0DvG4_6iio-X4MPiIdecwJ56wzQG9UXbHcB5SFvuyQXisS_Iw/w400-h266/buy-3692440.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Imagem <a href="https://pixabay.com/photos/buy-shopping-cart-keyboard-online-3692440/" target="_blank">DR</a></span></td></tr></tbody></table><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fechados em casa e com demasiado tempo livre entre mãos não
seria de estranhar que, à semelhança de <a href="https://nosenseofreason.blogspot.com/2013/01/as-compras-menos-certas-de-2012.html">2013</a>, tivesse já preparada uma longa
lista de objectos inúteis comprados por impulso na ânsia de satisfazer alguma
espécie de vazio provocado por simples aborrecimento.</span></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Acreditem, 2020 esteve longe de ser um ano perfeito no que
diz respeito ao controlo das minhas finanças pessoais. No entanto, com a excepção
de um ou outro erro de cálculo, confesso que não me posso verdadeiramente
queixar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Decidi assim abordar este tema através de um ângulo mais
positivo. Escolhi três objectos que, apesar de banais e pouco dispendiosos, contribuíram
para melhorar o meu dia-a-dia.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-x62QI0HwEdp50wCpiCPFTTSI70fLceUibTxG53ATWxeUqe2JY505CNw0qwyjtu-_bMC5AxSxWYpJpLZzii4zFtcls8UePGI7n-NUs8h9B9Df4l0uHYoCTNS2DrDZq1xUYPXvIw/s1600/remote.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="882" data-original-width="1600" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-x62QI0HwEdp50wCpiCPFTTSI70fLceUibTxG53ATWxeUqe2JY505CNw0qwyjtu-_bMC5AxSxWYpJpLZzii4zFtcls8UePGI7n-NUs8h9B9Df4l0uHYoCTNS2DrDZq1xUYPXvIw/w400-h220/remote.jpg" width="400" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana;"><b>1. Comando Universal LG (Amazon ES – €7,44)</b></span></span></p><p class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Desde 2013, quando saí de casa dos meus pais, que perdi o
hábito de ver televisão. Continuei a seguir as minhas séries e a acompanhar as
notícias através do meu portátil e, mais tarde, do meu telemóvel. Mas nunca
senti a necessidade de comprar uma televisão. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 2018, já depois de me ter mudado para a Amadora, herdei
um televisor LG de 32 polegadas de 2009. Não é um televisor inteligente, mas a
qualidade de imagem e de som é bastante razoável. No entanto, o comando que
veio com esta TV não funcionava. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não. O problema não eram as pilhas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nada de grave. Se precisasse de mudar de canal simplesmente
recorria ao comando da box. Contudo, sempre que o tivesse de ligar ou de mudar
de porta HDMI, tinha que o fazer através dos botões do próprio televisor. Uma
tarefa morosa e que nem sempre corria bem. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Se já experimentaram usar os botões da vossa TV sabem do que
estou a falar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Após uns meses a procurar por <a href="https://www.amazon.es/gp/product/B01EV0V3XW/ref=ppx_od_dt_b_asin_title_s00?ie=UTF8&psc=1" target="_blank">comandos universais</a> enfim
encontrei um que tinha comentários bastante positivos, apesar de em lado algum
dizer ser compatível com o modelo da minha TV. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Decidi arriscar, motivado por um comentário de um utilizador
que se dizia agradado com o facto deste comando funcionar numa TV de 2007.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O preço era baixo e como já ia fazer uma compra naquele site
– a Amazon Espanha oferece portes de envio gratuitos para compras superiores a €29
– adicionei-o ao carrinho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Cinco dias depois recebi-o em casa. Desde então não mais
tive problemas em ligar a TV, e o tempo que demorava a trocar de entrada HDMI
reduziu de alguns minutos para poucos segundos.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaUy_33h0cFQg3RCQrHXGf_jgMvjnDqTGB4M1Qm54brjOixPeYD5s9JeuwhAKdXQ0nk57PqrhhYFYWd07o_9p5pKBnhSBhhWsE5TApQLsMryPiO324yCK6Crp6za_qmhwf-tDDrQ/s1600/misticktv.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="882" data-original-width="1600" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaUy_33h0cFQg3RCQrHXGf_jgMvjnDqTGB4M1Qm54brjOixPeYD5s9JeuwhAKdXQ0nk57PqrhhYFYWd07o_9p5pKBnhSBhhWsE5TApQLsMryPiO324yCK6Crp6za_qmhwf-tDDrQ/w400-h220/misticktv.jpg" width="400" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana;"><b>2. Xiaomi
Mi Stick TV (Worten – €29,99)</b></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Sabem quando alguém nos alerta para uma promoção de algo
sobre o qual nunca ouvimos falar e no minuto seguinte já estamos a colocar no carrinho
com receio de perder a oportunidade? Tem tudo para correr bem, certo?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Desta vez, posso dizer que sim. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Normalmente ignoro as promoções realizadas pelas lojas de
electrónica, especialmente quando estas acontecem durante a época natalícia. Os
descontos nem sempre são tão bons como parecem e, se não estivermos atentos,
somos facilmente ludibriados. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Já tinha ouvido falar na existência de dispositivos Android
que transformavam televisores comuns em televisores inteligentes, mas nunca
perdi tempo a pesquisar sobre isso. Mas naquele dia esta promoção em particular
chamou-me a atenção.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A <a href="https://www.worten.pt/tv-video-e-som/video/apple-tv-box-smart-tv/dongle-xiaomi-mi-stick-tv-android-7210887?gclid=Cj0KCQiAst2BBhDJARIsAGo2ldWB6vq5bkBEJJE7kw8vsh-zRuG-uPkupeaAsAoMe5J6KxB8ptluzQoaAnFeEALw_wcB" target="_blank">Xiaomi Mi Stick TV</a> estava com um desconto a rondar os €20
na Worten. Este dispositivo pode ser ligado à TV através de uma porta HDMI e
funciona como uma box Android. É pequena, passa despercebida e consome pouca energia.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Esta versão apenas permite qualidade de imagem HD. Existem
outros dispositivos semelhantes, um pouco mais caros, que conseguem funcionar
em monitores com qualidade 4K. Mas, visto que o meu televisor não tem pixéis suficientes
para essas andanças, não justificava o investimento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Até então tinha que ligar o meu portátil à TV sempre que
quisesse usar um serviço de streaming. Desde que comprei a Xiaomi Mi Stick que
deixei de o fazer.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É, aliás, raro o dia que não a uso. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZfrifTDY833H1qvmYMiKCaeN_DAZBzMbdVzEhkRad2PRzyvjdatED538aqxXUTp4ay6avZjKkwK3NjraH7Bw26RFDn5KoJqxNNqBzBzUEsyuluvrE1hm3OZ3Xho0rpiaKpp62Wg/s558/Qilive+Sandwicheira.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="440" data-original-width="558" height="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZfrifTDY833H1qvmYMiKCaeN_DAZBzMbdVzEhkRad2PRzyvjdatED538aqxXUTp4ay6avZjKkwK3NjraH7Bw26RFDn5KoJqxNNqBzBzUEsyuluvrE1hm3OZ3Xho0rpiaKpp62Wg/w400-h315/Qilive+Sandwicheira.jpg" width="400" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>3. <span style="text-indent: -18pt;">Sandwicheira Qilive 3 em 1 (Auchan – €18,99)</span></b></span></p><p class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nem todas as escolhas desta lista nasceram de um
recém-descoberto interesse pela minha televisão. Este nasceu por um recém, bom,
não é assim tão recente. Digamos, por um antigo interesse por panquecas, waffles
e simples tostas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Esta <a href="https://www.auchan.pt/Frontoffice/pequenos_domesticos_e_climatizacao/pequeno_almoco/sandwicheiras/sandwicheiraqilive3_em_1780w151647/3162421/Auchan_Tecnologico?sid=394202c2-17ff-4f81-8c7e-4ba9b083fbee_6" target="_blank">sandwicheira</a> não tem ligação wifi mas vem com três
pares de grelhas substituíveis que permitem grelhar, torrar e fazer waffles. E,
apesar do preço, os waffles saem com um aspecto bastante profissional. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Infelizmente, só descobri depois de a comprar que o ponto
três do ‘3 em 1’ não significa ‘panquecas’ mas sim ‘grelhador’. Mas, se formos
sinceros, a única diferença entre uma panqueca e um waffle é a forma (sim, eu
uso a mesma receita).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Se há algo que retive do ano de 2020 foi um novo
reconhecimento sobre o valor das pequenas coisas. Nenhuma destas compras teve
um custo significativo, mas cada uma delas teve um impacto positivo na minha
vida. Um pequeno impacto, é certo, mas são estas pequenas vitórias que nos dão
algum alento quando os dias trazem poucas ou nenhumas novidades.</span><o:p></o:p></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-1237690571540920922021-02-22T19:00:00.019+00:002021-02-24T20:56:44.353+00:00Como comprar em lojas dos EUA que não enviam para Portugal<p style="text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm_lL3MpT1I_K8JwnSmGEX8N5o4Upj_4xabRF6znXrTfbIzGSLxBZr8W03rpidibQBVRUAQ8AulWmyhUfy-B_132X6v98YkkcvXgh0DUzXcKyQQuApl_kqUBlUx0kqbxrx-Qx88g/s2048/dhl-2882823.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1170" data-original-width="2048" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm_lL3MpT1I_K8JwnSmGEX8N5o4Upj_4xabRF6znXrTfbIzGSLxBZr8W03rpidibQBVRUAQ8AulWmyhUfy-B_132X6v98YkkcvXgh0DUzXcKyQQuApl_kqUBlUx0kqbxrx-Qx88g/w400-h229/dhl-2882823.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;">Imagem <a href="https://pixabay.com/photos/dhl-freight-cargo-airline-airplane-2882823/" target="_blank">DR</a></span></td></tr></tbody></table><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">São duas da manhã, terminaste enfim a maratona daquela série
que estavas há um ano à espera para ver mas continuas sem sono. Decides
entreter-te a passear por algumas lojas online quando, de repente, encontras
aquele artigo que estavas à procura. E ainda por cima está com desconto.
Apressaste para o colocar no carrinho mas quando chega o momento de colocar a
tua morada aparece uma mensagem a dizer que aquela loja apenas vende para os
EUA.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Perante esta situação tens apenas duas opções. Vais-te
deitar, contente com o facto de que não gastaste dinheiro em algo que, na
verdade, tu sabes que não precisas, ou então procuras por uma forma alternativa
para encomendar esse artigo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Talvez ele esteja disponível noutra loja ou num qualquer site
de leilões. Pensas tu. Mas hoje não é o teu dia de sorte. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Este artigo é mesmo imprescindível e, vamos ser honestos,
não vais conseguir adormecer sem antes encontrares uma solução. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Esgotadas todas as outras hipóteses há uma forma simples para
resolver o teu problema: um serviço de reencaminhamento de encomendas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Talvez já tenhas ouvido falar nisto. É um serviço que te
oferece uma morada temporária num armazém algures nos EUA. As tuas encomendas
são recebidas neste armazém e encaminhadas para a tua morada em Portugal, ou
noutro qualquer ponto do Mundo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Existem várias empresas que oferecem este tipo de serviços.
Os CTT criaram em 2017 um serviço chamado de <a href="https://www.ctt.pt/particulares/receber/locais-de-entrega-alternativos/morada-virtual-internacional/" target="_blank">Express2Me</a> que permite fazer
compras em lojas dos EUA e do Reino Unido que não enviam para Portugal. No
entanto, o serviço oferecido pelos CTT é muito lento, extremamente burocrático
e excessivamente dispendioso. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Existem, contudo, serviços similares oferecidos por outras
empresas que actuam de uma forma mais célere e muito menos dispendiosa. Um dos
serviços de reencaminhamento de encomendas mais recomendado online temo o nome
de <a href="https://www.stackry.com/en/register?referral=7326592" target="_blank">Stackry</a>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No último ano usei este serviço duas vezes e, confesso,
estou completamente convertido. Ao te inscreveres no Stackry o sistema atribui
automaticamente uma morada nos EUA que podes usar para receber estas
encomendas. Este ‘cacifo’ permite-te armazenar de forma gratuita um número
ilimitado de encomendas durante 45 dias. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Desta forma podes, por exemplo, fazer duas ou três compras
em lojas diferentes e, assim que todas forem recebidas no teu cacifo, podes
pedir para que as mesmas sejam combinadas num único envio. Este serviço tem um
custo mínimo de quatro dólares, mas pode ajudar-te a poupar algumas dezenas de
euros em portes de envio. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Assim que as encomendas chegam ao armazém recebes um alerta
no teu e-mail. De seguida és encaminhado para o site onde tens que registar o
valor, o nome e o tipo de artigo que encomendaste. A partir daí, se assim quiseres,
podes deixá-lo no teu cacifo à espera que cheguem as restantes compras que
fizeste, ou então, podes imediatamente pedir para que a encomenda seja enviada
para tua casa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Consoante o tamanho da encomenda é calculado o valor dos
portes de envio. Para uma encomenda com cerca de dois quilos de peso e quarenta
centímetros de comprimento, tens que pagar cerca de 30 euros de portes na
modalidade mais barata.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não te apoquentes com o aviso de que esta modalidade não
oferece um número de seguimento. Em ambas as encomendas que fiz, escolhi essa
opção e tive sempre acesso a um código que me permitiu seguir o percurso da
encomenda sem qualquer problema.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Após o pagamento do valor dos portes, a encomenda é enviada
para a tua morada no próprio dia através da DHL. As encomendas demoram cerca de
15 dias a chegar mas, a melhor parte é que, independentemente do valor da
encomenda, ao usares este serviço estás isento de pagar qualquer taxa de
importação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A Stackry envia os artigos para um armazém na Alemanha que
são depois reencaminhados para Portugal com um código de envio alemão. Isto faz
com que os CTT assumem que a encomenda tem origem na Alemanha e não nos EUA, evitando
assim que a mesma fique retida na alfândega. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por exemplo, em Dezembro de 2020 efectuei uma encomenda no
valor de €42,23. Dado o volume da mesma paguei à Stackry €28,29 pelos portes de
envio. A encomenda foi enviada a 5 de Dezembro e chegou no dia 20 do mesmo mês.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Já em Fevereiro de 2021 voltei a fazer um novo pedido de
envio. Desta vez fiz duas compras, uma no valor de €25,34 e outra de €25,47. Pedi
para que ambas as encomendas fossem combinadas numa só e no fim tive que pagar,
por este serviço e pelos portes de envio, cerca de €35,25. A encomenda
combinada foi enviada a 3 de Fevereiro e chegou a 18 do mesmo mês.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em condições normais, se estas encomendas tivessem ficado
retidas na alfândega teria que pagar um valor extra entre 30 a 40 euros devido
ao IVA e às taxas de armazenamento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Com o Stackry, recebi a encomenda em apenas duas semanas e
só tive que pagar os portes de envio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Para além do serviço de combinar encomendas, também podes
pedir que um funcionário do Stackry tire uma foto ao conteúdo da embalagem.
Isto pode ser útil quando fazes uma compra num particular ou através de um site
de leilões. Este serviço tem um custo adicional de três dólares. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Stackry é muito simples de usar, o atendimento é impecável
e o acompanhamento das tuas encomendas é feito de forma muito profissional. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Infelizmente, algumas lojas como a Target já descobriram
este sistema e não permitem que os seus artigos sejam vendidos para serviços de
reencaminhamento de encomendas. No entanto, existem centenas de lojas que não
têm qualquer problema em encaminhar os seus produtos para estes armazéns. E, no
limite, podes sempre recorrer a um particular ou a um site de leilões.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">São três da manhã e, após teres criado uma conta no Stackry,
enfim conseguiste finalizar a tua encomenda usando a tua nova morada americana.
Agora que já podes dormir descansado, desliga o dispositivo que estás a usar
para ler isto, seja ele qual for, e vai-te deitar. Afinal, amanhã é dia de
trabalho. </span><o:p></o:p></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-4350668844111152262020-12-31T16:00:00.019+00:002021-01-21T17:10:16.238+00:00As Terras do Meu Verão<p></p><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSF2pyBANgK3PfkNjZxiPnTBTqeik3UDotkj7_z2f-jfRHfeO7fvYfAnc8FIDMLjC-7t7jEh2A0440XPLjL-V-3dkybDlXrKVpw2WC1WCXFuSJ8-wjoR4v2wf_RAp7x-UxrGd6aQ/s2048/IMG_8003.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSF2pyBANgK3PfkNjZxiPnTBTqeik3UDotkj7_z2f-jfRHfeO7fvYfAnc8FIDMLjC-7t7jEh2A0440XPLjL-V-3dkybDlXrKVpw2WC1WCXFuSJ8-wjoR4v2wf_RAp7x-UxrGd6aQ/w400-h266/IMG_8003.JPG" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><b>Foto:</b> Parque Natural de Noudar; <b>Autor:</b> Adriano Cerqueira</span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-family: verdana;">Alcobaça (Visita Mosteiro de Alcobaça)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Amadora (Residência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Aveiro (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Barrancos (Férias)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Batalha (Visita Mosteiro da Batalha)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Braga (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Carcavelos (Praia)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Coimbra (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Évora (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Faro (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Fátima (Visita ao Santuário)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Gaia (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Lisboa (Visita, Cinema, Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Loures (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Lourosa (Visita ao Parque Ornitológico)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Mira de Aire (Visita às Grutas de Mira de Aire)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Oeiras (Trabalho, Visita ao Aquário Vasco da Gama)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Odivelas (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Ovar (Residência, Visita ao Percurso Natural da Ria na Marinha de Ovar)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Porto (Entrevistas 90 Segundos de Ciência,
Compras&Utilidades, Sessão Lusitan Furniture)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Santa Maria da Feira (Compras&Utilidades) </span></li><li><span style="font-family: verdana;">São João da Madeira (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Sintra (Visita)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Tomar (Estadia e Visita Convento de Cristo)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Vila do Conde (Compras&Utilidades)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Vila Nova de Milfontes (Almoço)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Viseu (Férias)</span></li><li><span style="font-family: verdana;">Zambujeira do Mar (Férias)</span></li></ul><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-64578277424755729552020-12-23T16:00:00.001+00:002020-12-23T16:00:04.864+00:00O Regresso da Véspera da Véspera de Natal Parte XIV<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">366 dias, 252 entrevistas, 90 Segundos de Ciência, 26
Bilharacos, COVID-19, 7 estados de emergência, 3 apresentações de “Porque Flutuam
os Meus Cereais”, uma eternidade em confinamento e 0 pencas depois, sejam
bem-vindos a mais um episódio do Regresso da Véspera da Véspera de Natal, a
tradição anual mais aguardada pelos fiéis seguidores da Igreja Universal do
Sagrado Chinelo, e por todos aqueles cujo ódio a pencas os une por
teleconferência garantindo o distanciamento físico neste santo dia.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">São sete da tarde no ano 33, também conhecido como 1987 AC
(antes de COVID). Jesus, o Cristo, está em casa a tentar ligar o Zoom. Devido
ao estado de emergência declarado por Pilatos, o Pôncio, Jesus, o Cristo,
decidiu marcar a última ceia por videoconferência com os apóstolos, Vasco da
Gama, a toalha do Eusébio, e a Menina do Gás. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Mindo também ali iria aparecer para apoio técnico à
chamada. Uma decisão da qual todos se iriam arrepender. “Isso é subjectivo”,
gritou Mindo após ler esta frase enquanto brincava com um íman que encontrou no
seu frigorífico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Sem conseguir ligar o Zoom, Jesus, o Cristo liga para
Sócrates, o filósofo, para o ajudar a instalar o Zoom no seu Magalhães.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Já experimentaste ExpressVPN, tens três meses grátis se
usares o código…”, dizia Sócrates, o filósofo, antes de Jesus, o Cristo, lhe
desligar a chamada por estar farto de ouvir estes anúncios no Youtube.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Daqui a nada está a oferecer-me uma mensalidade do Squarespace
ou a sugerir que eu vá ensinar carpintaria para o SkillShare”, queixou-se
Jesus, o Cristo, ora nas palhas estendido, ora nas palhas deitado, ainda sem
sucesso em ligar o Zoom.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Entretanto chega Peyroteo, a toalha do Eusébio, e Magalhães,
o Fernão. Jesus, o Cristo, fica à porta de máscara a mostrar o ecrã do seu
Magalhães, o portátil. Magalhães, o Fernão, pergunta a Jesus se este já tinha recebido
o link que a Menina do Gás partilhou no grupo de Whatsapp hoje de manhã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Ainda não, é difícil apanhar rede móvel em Jerusalém no ano
de 1987 AC (antes de COVID)”, explica, Jesus, o Cristo, enquanto Peyroteo tenta
instalar o Zoom no portátil de Magalhães, o Fernão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pessoa, o Fernando e os seus Heterónimos, fazem uma
videochamada para o smartphone da toalha de Eusébio e pedem a Jesus para que
este lhes mostre Magalhães, o portátil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pessoa, o Fernando vai tomar café, enquanto Caeiro, o Alberto
regressa para a sua horta, e Reis, o Ricardo parte em viagem para a terra
desconhecida chamada Brasil. Entretanto Soares, o Bernardo, entra em desassossego,
e de Campos, o Álvaro pede à toalha do Eusébio para aproximar a sua câmara de
Magalhães, o portátil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Tens o controlo parental activo. Experimenta agora”, diz de
Campos, o Álvaro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Com o problema enfim resolvido, Peyroteo envia a Jesus, o
Cristo, o link para a sala de zoom que a Menina do Gás partilhou naquela manhã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mindo é o primeiro a chegar, seguido de Pessoa e os seus
Heterónimos, à excepção de Reis, o Ricardo que ainda se encontra em viagem com
Pedro, o Álvares Cabral em busca da terra desconhecida chamada Brasil. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Segue-se a Menina do Gás, Vasco da Gama, a toalha de
Eusébio, Sócrates, o José, Magalhães, o Fernão, e os apóstolos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Convidei-vos todos aqui hoje para despacharmos a ceia de
Natal a tempo de vermos o live do Bruno Nogueira no instagram”, começa Jesus, o
Cristo, enquanto multiplica o vinho e transforma o pão em bacalhau com natas
sem natas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Peyroteo pede a Sócrates, o José para ir ao VAR analisar a
ausência de pencas na refeição transformada de Jesus, o Cristo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aguardamos a decisão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Confusão na videochamada entre a Menina do Gás e Vasco da
Gama por este não a ter convidado para viajar na sua nau em busca da terra
desconhecida chamada Brasil. Enquanto Pessoa, o Fernando e os seus Heterónimos,
com a excepção de Reis, o Ricardo, que continua algures no meio do Atlântico
sem rede, lhe explicam que foi Pedro, o Álvares Cabral quem marcou a viagem para
aquela noite.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Entretanto Sócrates, o José, e a toalha de Eusébio regressam
com a decisão. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Não há pencas no bacalhau com natas sem natas”, clamam de
alívio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Isso é subjectivo”, grita Mindo exaltado ainda a brincar
com o íman que encontrou no seu frigorífico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Jesus, o Cristo, levanta os braços e anuncia: “Em verdade
vos digo, nesta quadra atípica do ano 1987 AC (antes de COVID), há uma mensagem
que a todos nos une. Juntai as mãos e dizei a uma só voz”:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Morram pencas, morram! Pim!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">E assim chega ao fim o dia mais aguardado ao longo de todo o
ano. Dediquem estas horas a espalhar pelo Mundo as palavras de felicidade que
só um dia como o 23 consegue transmitir.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pois hoje é a Véspera da Véspera de Natal. E como diz um
provérbio da terra do nosso querido-líder todo-poderoso, Putin, o Vladimir, a
repetição é a mãe da aprendizagem, dêem as mãos e cantem todos comigo:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Morram pencas, morram! Pim!</span><o:p></o:p></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-18446842853486470582020-12-07T16:26:00.002+00:002020-12-07T16:26:59.691+00:00Fazes compras online fora da UE? Prepara-te para pagar mais já em 2021<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVMg3_zKrVxESR76Y-aF-TjCNvDyLljoRi9O1uBMXwQfFdcU6PQEikVtyS6e2G3PMHmT4kTPs72KXj_kIjflF3O_ZRgJgoxuTxBcoPXMCvccnAWXvVBKDhNsErul1HyjiwQJ0xHQ/s2048/visa-3082813.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1439" data-original-width="2048" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVMg3_zKrVxESR76Y-aF-TjCNvDyLljoRi9O1uBMXwQfFdcU6PQEikVtyS6e2G3PMHmT4kTPs72KXj_kIjflF3O_ZRgJgoxuTxBcoPXMCvccnAWXvVBKDhNsErul1HyjiwQJ0xHQ/w400-h281/visa-3082813.jpg" width="400" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br />Fazer compras online vai ficar mais difícil a partir de
2021. A 1 de Janeiro chega ao fim o período de transição para a saída do Reino
Unido da União Europeia. Como, até ao momento, ainda não foi alcançado qualquer
acordo entre o Governo Britânico e os estados-membros da UE, a partir de
Janeiro de 2021 qualquer compra feita a partir do Reino Unido estará sujeita a
parar na alfândega.</span><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Actualmente, artigos comprados online oriundos de países extracomunitários,
como é o caso da China e dos EUA, têm que passar pela alfândega antes de serem
entregues. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Artigos com um valor total inferior a 22 euros, nos quais se
deve incluir o preço do artigo e os portes de envio, estão isentos de IVA e de
qualquer outra <a href="https://www.ctt.pt/ajuda/particulares/receber/importacoes-e-desalfandegamento/taxas-e-servicos-cobrados" target="_blank">taxa alfandegária</a>. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Para todos os outros é aplicada a taxa de IVA correspondente
ao tipo de artigo, à qual é acrescida uma taxa de armazenamento de cerca de 12
euros por o artigo ter parado na alfândega. Sim, temos que pagar pelo facto de
a alfândega optar por guardar o artigo durante alguns dias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No entanto, esta situação vai sofrer alterações a partir de
<a href="https://www.e-konomista.pt/fim-isencao-iva-compras-extracomunitarias/" target="_blank">Julho de 2021</a>. Após essa data chega ao fim a isenção de IVA para artigos de
valor inferior a 22 euros oriundos de países extracomunitários.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Algumas lojas estão já a contornar esta situação enviando os
seus artigos através de armazéns situados em países da UE, como é o caso de
Espanha e da Bélgica, contudo, nem todas podem recorrer a essa solução.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Como podemos então contornar esta situação?</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nada há a fazer no que toca ao IVA e às taxas de importação,
no entanto, é possível evitar pagar as taxas de armazenamento de uma forma
simples. Para tal devemos realizar a compra em lojas que cobrem as taxas de importação
no acto da encomenda. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Sim, à partida isto encarece o valor do produto, mas no fim
acaba por compensar porque não só reduz o valor pago na chegada à alfândega
como permite que o vosso artigo seja imediatamente desalfandegado após a
chegada a Portugal, evitando assim todo o stress burocrático associado a este
processo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Para tal devem realizar a compra em lojas como a Amazon ou o
eBay que cobram taxas de importação quando finalizamos a encomenda. No caso da
Amazon estas taxas são calculadas de forma automática, já no caso do eBay devem
sempre optar por vendedores que tenham na descrição a frase <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Customs services and international tracking
provided</i>. Esta frase sinaliza que o artigo será entregue através do sistema
de envio global do eBay e que as taxas de importação serão cobradas no acto da
encomenda.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como exemplo, recentemente comprei um artigo no eBay pelo
valor de €50 aos quais acresceram cerca de €20 de portes de envio. Como não
optei por um vendedor que usasse o serviço de entregas do eBay, acabei por ter
o artigo preso na alfândega. A este valor inicial de €70 tive que pagar mais €30,
€18 de IVA e demais taxas alfandegárias, e €12 de taxa de armazenamento. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Se tivesse optado por um vendedor que usasse o serviço de
entregas do eBay teria pago apenas €18, ou até menos, de taxas de importação e
o artigo teria sido entregue de forma mais rápida. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Também o IVA vai subir</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Outra alteração que vai entrar em vigor já a partir de
Janeiro de 2021 é a <a href="https://www.newco.pro/pt/blog/novas-regras-de-iva-para-o-comercio-eletronico-a-partir-de-2021" target="_blank">cobrança do IVA</a> com base no país de destino. Se fazem
compras através da Amazon Espanhola ou de outro país da UE, já devem ter
reparado que quando chega a hora de pagar o artigo fica sempre com um valor
final ligeiramente mais caro. Isto acontece porque a Amazon decidiu antecipar
uma nova lei que dita que todos os artigos comprados online passam a ser
taxados sobre o valor do IVA do país de destino e não do de origem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por exemplo, se um Português encomendar um artigo que em
Espanha custe €20 e que lá esteja sujeito a uma taxa de IVA de 21%, este valor
terá que ser adaptado à taxa de 23% em vigor em Portugal. Em vez de €20 este
artigo irá então custar €20,33.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Na maioria dos casos o valor será pouco significante,
contudo, é mais um factor a ter em atenção quando decidirmos realizar uma
compra online a partir do próximo ano. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Estas medidas surgem com o intuito de promover as economias
locais e as trocas comerciais entre estados-membros da União Europeia. Se para
a grande maioria dos casos estas alterações podem até não ter um impacto
significativo, para quem está habituado a comprar artigos que não se encontram
disponíveis em nenhum país da UE, elas prometem acrescentar um peso proibitivo
para a carteira de muitos portugueses. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Reino Unido tem servido nas últimas décadas de porta de
entrada para artigos exclusivos que normalmente só se encontram disponíveis em
lojas norte-americanas. Torna-se assim importante que o RU chegue rapidamente a
acordo com os estados-membros da UE para garantir a livre troca de bens entre o
Continente e as Ilhas Britânicas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Até lá, resta-nos apenas encontrar alternativas dentro de
portas para que as taxas de alfândega não encareçam as nossas encomendas.</span><o:p></o:p></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-52459883455156793602020-08-06T19:00:00.007+01:002020-08-06T19:00:06.223+01:00Como emitir um acto isolado?<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1W1lLX09voVZyFQoqHi4YzSPLPbuS3-NATQziN8ynZKPK2PzXXY7C2dCcN0tNVTSXSF2Ipnpry-zrzePZ_IjnZuZW00ypfu1mHq5ecoRCywxwMvN_O4F99NPLssm74WbrEs-N8w/s2048/bank-note-209104.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1365" data-original-width="2048" height="342" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1W1lLX09voVZyFQoqHi4YzSPLPbuS3-NATQziN8ynZKPK2PzXXY7C2dCcN0tNVTSXSF2Ipnpry-zrzePZ_IjnZuZW00ypfu1mHq5ecoRCywxwMvN_O4F99NPLssm74WbrEs-N8w/w512-h342/bank-note-209104.jpg" width="512" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;">Se ao longo da vossa carreira profissional já emitiram um
recibo verde, este processo é em tudo similar. Qual é então a vantagem de
emitir um acto isolado, também conhecido como acto único, em vez de um recibo
verde?<o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os actos isolados são usados para tarefas ou projectos
pontuais com uma única entidade e, ao contrário dos recibos verdes, não exigem
que a pessoa tenha actividade aberta no portal das finanças.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Algumas fontes indicam que é possível emitir mais que um
acto isolado por ano, desde que estes sejam realizados com empresas diferentes.
No entanto, o mais seguro é recorrer a este recurso apenas uma vez durante o
vosso ano fiscal. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Se tiverem mais que uma actividade extra prevista para
trabalhos complementares ao vosso emprego oficial durante um determinado ano, o
melhor será recorrer aos recebidos verdes. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O processo de emissão de um acto isolado é relativamente
simples, sendo hoje possível realizá-lo online através do portal das finanças.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Antes de iniciarem o processo, devem primeiro negociar com a
empresa o valor a ser pago. Os actos isolados carecem de pagamento do IVA à
taxa normal, mediante algumas excepções. Por isso, devem incluir sempre na
vossa proposta de orçamento o valor total com o IVA discriminado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por exemplo, se fizerem um orçamento para €500 devem
multiplicar este valor por 1,23, (considerando o IVA à taxa máxima de 23%) o
que dá um valor de total de €615, com o IVA a custar €115. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Depois de negociado o valor, está na hora de emitir a
factura. Para tal, devem deslocar-se ao portal das finanças, fazer login,
entrar em ‘Facturas e Recibos Verdes’ e escolher a opção ‘emitir’. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Devem então seleccionar ‘Factura’, preencher a data e
escolher a opção ‘Factura Acto Isolado’.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Depois, na secção ‘Adquirente de Bens ou Serviços’ é
necessário preencher o nome, o país, a morada e o número de contribuinte da empresa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por baixo, na secção ‘Transmissão de Bens ou da Prestação de
Serviços’, devem seleccionar a opção que melhor se adequa ao vosso caso,
escrever uma breve descrição, colocar o valor base do serviço, e seleccionar a
taxa de IVA. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O valor total da factura é imediatamente calculado após a
taxa ser seleccionada. Depois, basta carregar em ‘emitir’ no topo da página e
terão acesso à factura. Esta deverá ser então enviada para a empresa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Antes de receberem o pagamento a empresa deverá pedir-vos
alguma informação como o número de contribuinte, o IBAN ou a vossa morada. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Embora a forma de pagamento dependa de empresa para empresa,
o ideal é esperarem pelo pagamento antes de emitirem o recibo final. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Assim que o dinheiro entrar na vossa conta, devem dirigir-se
ao portal das finanças, carregar em ‘Facturas e Recibos Verdes’ e novamente
seleccionar a opção emitir.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Desta vez terão que carregar na opção que diz ‘Recibo’. Aqui
o sistema vai pedir-vos para seleccionar a factura à qual este recibo diz
respeito. Como este se trata de um acto único, só vos deve aparecer uma única
opção.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Seleccionada a factura, o portal vai preencher de forma automática
a informação sobre a empresa, sendo novamente necessário acrescentar o valor do
orçamento e seleccionar a taxa de IVA. Nesta secção terão também que
seleccionar qual o regime de IRS a aplicar nesta transacção.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Se o valor do acto isolado for inferior a €10 mil, estão
isentos de pagamento de IRS. Se for o caso devem então seleccionar a opção ‘Dispensa
de retenção - art. 101.º-B, n.º1, al. a) e b), do CIRS’ antes de finalizarem a
emissão do recibo. Para mais informação sobre a isenção de retenção em fonte de
IRS sugiro que consultem esta <a href="https://www.economias.pt/retencao-na-fonte-de-irs-de-ato-isolado/" target="_blank">página</a>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Depois de emitirem o recibo é necessário proceder ao
pagamento do IVA. Usando o exemplo anterior, para um serviço com um custo base
de €500, têm a receber da empresa um total de €615. Deste valor, €115
correspondem à taxa de IVA que terá que ser paga. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Para tal não é necessário sair do portal das finanças. Na
barra de pesquisa procurem por ‘modelo P2’. Deverá então aparecer a opção ‘Guias
de Pagamento Modelo P2’. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Seleccionada esta opção devem carregar em ‘Pagamentos de IVA’
e em ‘Submeter Novo Documento’.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aqui terão que colocar o valor do IVA, que neste caso são
€115, e seleccionar a opção ‘Acto Isolado’ onde diz ‘Tipo de Pagamento’.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ao carregarem em ‘Submeter’ será emitida de forma automática
a entidade e a referência de pagamento. O pagamento pode ser feito numa caixa
de multibanco ou através de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">homebanking</i>,
num computador, ou na aplicação do vosso banco. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O pagamento do IVA terá que ser feito até ao final do mês
seguinte à emissão do recibo do acto isolado. É por este motivo que devem
sempre esperar pelo pagamento da empresa antes de emitirem o recibo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Existem, contudo, algumas actividades que estão isentas do
pagamento de IVA. Para saberem se o vosso serviço está ou não isento de IVA
podem consultar o <a href="https://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/Pages/iva9.aspx" target="_blank">artigo 9º do CIVA</a> (Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado).</span></p>Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-25568462616239073712020-05-29T11:59:00.003+01:002020-05-29T12:05:38.718+01:00O que é afinal um Cartucho?<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJJgdzvFUawaVWIgC838TXCKo9VYx4GNX7zN1M3jDUuNMmHT1FrlYNLnKrWxuesNFE5dAjxM9EtDqerkODsHHuYiMBFL9Q20J_ZYXV3rZTTYeiyoyU1O4hswXw5RLhJIACQwE9pA/s1600/8-Track.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1200" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJJgdzvFUawaVWIgC838TXCKo9VYx4GNX7zN1M3jDUuNMmHT1FrlYNLnKrWxuesNFE5dAjxM9EtDqerkODsHHuYiMBFL9Q20J_ZYXV3rZTTYeiyoyU1O4hswXw5RLhJIACQwE9pA/s400/8-Track.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Cartucho, Fonte: <a href="https://jewel993.com/wp-content/uploads/Eight-Track-Tapes-maximcom.jpg">DR</a></span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Se têm por hábito usar o <a href="http://www.spotify.com/">Spotify</a> certamente já tropeçaram
num anúncio que vos agradece por terem escolhido aquela plataforma em
alternativa à rádio, a um CD, a uma cassete, a um vinil, ou a um cartucho, “se
soubesses o que isso era”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O que é afinal um cartucho? Um cartucho, também conhecido
por Stereo 8, era um suporte de áudio com base numa fita magnética bastante
similar a uma cassete embora fosse um pouco maior. Esta fita podia conter até
oito faixas de música e funcionava num circuito fechado que permitia que este
voltasse ao início sem ser necessário rebobinar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Para aqueles que já nasceram num Mundo digital onde os
formatos físicos e analógicos não passam de uma relíquia de um passado algo
distante, usados apenas para enfeitar as estantes do apartamento de um qualquer
hipster, as cassetes, fossem estas de música ou de VHS, precisavam de ser
rebobinadas para voltar ao início. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Poucas coisas eram mais chatas na altura do que colocar uma
cassete no vídeo ou na aparelhagem e ter que esperar alguns minutos até que
esta voltasse ao ponto inicial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Qualquer vídeo, walkman, rádio ou aparelhagem tinha esta
capacidade, no entanto isso não impediu as empresas de criarem máquinas
específicas para rebobinar cassetes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Estas máquinas eram usadas especialmente em clubes de vídeo,
aquelas casas de aluguer de filmes que existiam antes da <a href="http://www.netflix.com/">Netflix</a>, porque, bom,
as pessoas teimavam em não rebobinar as cassetes depois de as alugarem. Alguns
destes videoclubes costumavam inclusive cobrar uma taxa extra a quem se
esquecesse de rebobinar a cassete.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Os cartuchos tinham então a vantagem de que assim que a
última música acabasse de tocar, esta seria seguida pela primeira sem que para
tal fosse necessário carregar num qualquer botão. No entanto, um cartucho não
era apenas uma cópia em fita magnética de um álbum. As particularidades desta
tecnologia obrigaram os produtores de música a fazer alguns ajustes. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Enquanto num disco de vinil as músicas são repartidas pelos
dois lados do disco, os cartuchos eram divididos em quatro programas. Cada
programa podia conter até duas músicas sendo que estas não podiam ser divididas
de forma linear. O primeiro programa teria que conter a faixa um e a faixa
cinco, enquanto o segundo teria a faixa dois e a faixa seis. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Isto criou um problema na passagem de conteúdo de um álbum
em vinil para um cartucho. Para o resolver era muitas vezes necessário partir
as músicas em duas partes cortando-a durante uma pausa instrumental ou entre
repetições de um refrão. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por vezes era também necessário trocar a ordem das músicas,
mudar o seu comprimento ou introduzir períodos de silêncio de forma a ajustar a
duração das músicas à duração de um programa na fita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Isto levou a que alguns cartuchos incluíssem conteúdo extra,
transformando-os em autênticos objectos de colecção para os fãs de artistas
como Lou Reed ou Pink Floyd.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">No álbum Animals (1977) de Pink Floyd a música Pigs On The
Wing tem uma versão extensa criada em específico para o seu cartucho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Este formato era principalmente usado em auto rádios e foi
bastante popular nos EUA entre as décadas de 1960 e 1980. Contudo, deste lado
do Atlântico os cartuchos nunca ganharam a mesma popularidade, tendo perdido a
corrida para as cassetes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Se costumam ver séries e filmes norte-americanos
provavelmente já viram cartuchos a ser usados sem se aperceberem. Sempre que
uma personagem coloca um bloco cinzento no auto rádio sem o tirar da caixa ela
está a usar um cartucho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por exemplo, se são fãs da série <a href="https://www.imdb.com/title/tt0460649/?ref_=nv_sr_srsg_0">How I Met Your Mothe</a>r, talvez
se lembrem de um episódio em que o Marshall e o Ted fizeram uma viagem até
Chicago num carro que insistia em tocar em loop a música ‘<a href="https://www.youtube.com/watch?v=tbNlMtqrYS0">I’m Gonna Be (500 miles)</a>’ dos The Proclaimers. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Acreditem ou não, isto era um problema algo comum. Quando um
auto rádio avariava, devido ao circuito fechado dos cartuchos, este podia ficar
preso na mesma música, tocando-a em loop incessantemente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">No filme <a href="https://www.imdb.com/title/tt0119822/">As Good as It Gets</a> (1997) vemos Melvin, interpretado
por Jack Nicholson, a preparar a banda sonora para a viagem de carro que ele
faz com Carol (Helen Hunt) e Simon (Greg Kinnear). Esta banda sonora consiste
num conjunto de cartuchos etiquetados com o nome dos artistas que ele guarda num
compartimento ao lado do assento do condutor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Os cartuchos, o betamax, os laser discs e os minidiscs são
exemplos de tecnologias que tiveram alguma popularidade a nível local mas que
nunca conseguiram conquistar o mercado a um nível tão global como as cassetes,
o VHS, os CDs ou os DVDs. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Hoje não passam de uma memória de um tempo analógico onde o
mínimo erro podia transformar uma viagem corriqueira numa história épica, ou
numa sessão de tortura. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Agora que já sabem o que é um cartucho da próxima vez que
ouvirem o anúncio do Spotify, não se esqueçam de pedir àquele senhor para
tentar ser um pouco menos condescendente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/EnbO7jjoDIs/0.jpg" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/EnbO7jjoDIs?feature=player_embedded" width="560"></iframe></div>
Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-70024809093781151962019-12-31T19:00:00.000+00:002020-03-16T20:16:39.519+00:00As Terras do Meu Verão<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhdSk6BPIOUR5spExI35HzoM8eCsQ3RIYm1V6fezefH4iN3jUrbJTF4_xC5uZTOLnAfmCogscFboWUY1CoGQWiFa0smq96ZZTtESE0P8I4gl4kN4iWzAZenYurTUAfJajtHTe3LQ/s1600/IMG_6923.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhdSk6BPIOUR5spExI35HzoM8eCsQ3RIYm1V6fezefH4iN3jUrbJTF4_xC5uZTOLnAfmCogscFboWUY1CoGQWiFa0smq96ZZTtESE0P8I4gl4kN4iWzAZenYurTUAfJajtHTe3LQ/s400/IMG_6923.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Foto:</b> Palácio de Versailles, <b>Autor:</b> Adriano Cerqueira</span></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Portugal</b></span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Albergaria-a-Velha (Rede Expressos)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Amadora (Residência)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Aveiro (Entrevistas 90 Segundos de Ciência, Compras&Utilidades)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Braga (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Carcavelos (Praia)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Coimbra (Entrevistas 90 Segundos de Ciência)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Espinho (Compras&Utilidades)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Gaia (Compras&Utilidades)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Gondomar (Natal)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Lisboa (Residência, Cinema, Compras&Utilidades)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Montargil (Visita e Estadia)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mora (Visita ao Fluviário de Mora)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Odivelas (Compras&Utilidades)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ovar (Carnaval, Residência)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Paredes de Coura (Vodafone Paredes de Coura)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ponte de Lima (Estadia, Jantar Diamenta Azul)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Porto (Entrevistas 90 Segundos de Ciência, Compras&Utilidades)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Santa Maria da Feira (Compras&Utilidades)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Santo Amaro de Oeiras (Praia)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">São João da Madeira (Compras&Utilidades)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Sintra (Visita)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Torreira (Praia, Almoço)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Vila do Conde (Compras&Utilidades)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Vila Real (Entrevistas 90 Segundos de Ciência, Aniversário Ricardo)</span></li>
</ul>
</div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Ilha da Madeira</b></span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Funchal (Entrevistas 90 Segundos de Ciência, Visita)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Câmara de Lobos (Visita)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Porto Moniz (Visita, Almoço)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">São Vicente (Visita)</span></li>
</ul>
</div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>França</b></span></div>
<div>
<ul>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Paris (Visita ao Louvre, Bateau Mouche, Montmartre, Moulin Rouge, Torre Eiffel, Sacre Cœur)</span></li>
<li><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Versailles (Visita ao Palácio)</span></li>
</ul>
</div>
Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-21112011.post-68756674689645004042019-12-23T17:38:00.002+00:002019-12-23T17:38:53.154+00:00O Regresso da Véspera da Véspera de Natal Parte XIII<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">365 dias, 215
entrevistas, 90 Segundos de Ciência, 85 temas esmiuçados, 37 casas visitadas,
26 bilharacos, 7 títulos europeus, 4 coletes amarelos, 3 bairros gentrificados,
2 concertos de New Order, uma única nova publicação neste blogue e 0 pencas
depois, sejam bem-vindos a mais um episódio do Regresso da Véspera da Véspera
de Natal, a tradição anual mais aguardada pelos fiéis seguidores da Igreja
Universal do Sagrado Chinelo, e por todos aqueles cujo ódio a pencas os une
neste santo dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Começamos a nossa
história na terra desconhecida chamada Brasil, onde o Mindo é rei e senhor e
também treinador do Flamengo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Esse não é Jesus, o
Jorge?", questiona a Menina do Gás, enquanto segura num bule consciente que
em tempos escreveu músicas sobre astronautas perdidos no espaço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Isso é
subjectivo", grita o Mindo enquanto brinca com dois ímanes, rindo-se de
algo cuja graça é desconhecida a todos menos a ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De regresso à terra
desconhecida chamada Brasil, Jesus, o Cristo, ora nas palhas deitado, ora nas
palhas estendido, festeja a conquista da Libertadores após oitocentos e oito
minutos de tentativas falhadas de falar espanhol.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cansado de se deitar e
estender nas palhas, Jesus, o Cristo, pede a Jesus, o Jorge, a Gama, o Vasco, a
Gás, a Menina, a do Eusébio, a Tolha, a de Carvalho, o Bruno, a Sebastião, o
rei, e a Mindo, o subjectivo, para irem comprar cabaças para fazer bilharacos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Tão perto do Natal
já todas devem estar esgotadas", alerta Henrique, o Infante, que por ali
passava para abastecer a sua nau eléctrica com baterias de lítio e jerricãs de
gasóleo, não fossem os camionistas lembrar-se de entrar novamente em greve.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"É por isso que
devemos garantir que os meios de produção jamais saiam do poder do proletariado",
afirma Cunhal, o Álvaro, enquanto tuítava um extenso manifesto alertando para o
perigo da normalização do discurso liberal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Menina do Gás, Vasco da
Gama, Eusébio e a sua toalha, partilharam efusivamente este manifesto
acrescentando a ele episódios testemunhados na circunavegação do Mundo que
estes fizeram acompanhados por Dave, o Casado à Primeira Vista, também
conhecido como David.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acesa que estava a
discussão sobre o preço da cabaça miúda, discussão essa que se agravou quando de
Carvalho, o Bruno a chamou de abóbora, sem qualquer justa causa, num canto
afastado do horizonte, era possível avistar o Mindo, ainda a rir-se dos dois
ímanes que por ali se encontravam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Caía a noite na terra
desconhecida chamada Brasil, quando a Marta da Teleseguro mandou vir um Glovo
da Telepizza para poupar nos portes, com uma dose extra de cabaça miúda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A noite estava salva,
faltando apenas que todos confirmassem que leram os termos e condições.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Isso são
peanurs", afirmou Jesus, o Cristo, ora nas palhas estendido, ora nas
palhas deitado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em uníssono todos se
prepararam para a confecção dos bilharacos, enquanto o rapaz da Glovo esperava
pela sua gorjeta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pessoa, o Fernando,
Moisés, e os seus Heterónimos, – os de Pessoa, o Fernando, não os de Moisés,
que, até à data, se tinha Heterónimos, todos eles nos são ainda desconhecidos –
pediram a Pedro Álvares Cabral se este tinha trocos para pagar ao rapaz da
Glovo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Fazia por MBWay mas
agora cobram taxas e comissões”, lamenta Soares, o Bernardo, enquanto acrescenta
ao seu livro mais este desassossego.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Já pensaram em
criar uma conta no Revolut?", questiona o rapaz da Glovo que traz consigo
um panfleto e uma história da viagem que fez à terra conhecida chamada
Islândia, onde usou esse cartão sem qualquer gasto adicional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já na terra desconhecida
chamada Brasil os bilharacos estavam prontos para serem servidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">À mesa sentava-se Jesus,
o Jorge, a Menina do Gás, o rapaz da Glovo, Fernando Pessoa e os seus
Heterónimos, Vasco da Gama, a Marta da Teleseguro, de Carvalho, o Bruno, a
toalha do Eusébio, Álvaro Cunhal e os meios de produção, Moisés, Sebastião, o
rei, e Dave, o Casado à Primeira Vista, também conhecido como David.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Falta o
Mindo!", alerta Jesus, o Cristo, ora nas palhas estendido, ora nas palhas
deitado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pela porta uma voz
carregando uma travessa de bilharacos afirmou, "Isso, isso é
subjectivo!"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Após a refeição, Mindo e
a turma do papagaio amarelo embarcaram na nau eléctrica de Henrique, o Infante
patrocinada pela Tesla. Para o horizonte seguiram em busca de uma terra onde as
pencas ainda não sejam conhecidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E assim regressa o dia
mais aguardado ao longo de todo o ano. Dediquem estas horas a espalhar pelo
Mundo as palavras de felicidade que só um dia como o 23 consegue transmitir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pois hoje é a Véspera da
Véspera de Natal. Dêem as mãos e cantem todos comigo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Morram Pencas, morram!
Pim!</span><o:p></o:p></div>
Adriano Cerqueirahttp://www.blogger.com/profile/00670753686506013158noreply@blogger.com0