Thursday, March 01, 2007

Era uma vez no Porto

Ponte Luís I, Foto DR
Porto, cidade Invicta, cidade de muitos encantos. Muitos foram aqueles que a tentaram conquistar, contudo, os seus esforços sempre foram em vão. Mas que dizer dos seus habitantes?

Sou apenas um mero Vareiro a vaguear pelas ruas da Invicta, em busca de conhecimento. Quando descia uma das suas ruas, acompanhado por alguns amigos, a Catarina avisou-me que tinha a mochila aberta. Ao olhar, descubro que o meu telemóvel e a minha carteira, tinham desaparecido. A minha mochila tinha sido violada.

Procurei pela rua a cima. Fui até ao café de onde vínhamos para ver se estavam por lá. Nada. Calmamente, fomos à procura de uma esquadra. Acabámos por ir encontrá-la perto do Mercado Ferreira Borges, onde um agente, a início antipático, chamado Francisco Silva, me atendeu e registou a minha participação.

Nunca antes tinha sido roubado. A sensação de perda é muito estranha e difícil de descrever. Ainda me lembro, tinha acabado de fazer 16 anos, e passeava calmamente por Aveiro numa tarde primaveril. Passei pela Sport Zone do Fórum Aveiro, onde vi a minha carteira à venda.

Durante todos estes anos, esta acompanhou-me nas várias viagens que fiz, e nos vários momentos que vivi. E agora nunca mais a verei. Meses antes, tinha estado na Worten do Gaiashopping a questionar uma assistente bastante atraente, sobre os benefícios de um Motorola v300, que desde esse momento passou a ser o meu companheiro diário. O meu Nokia 6210 já tinha passado os seus dias de glória e era hora de mudar.

Agora é novamente hora de mudar. De forma imprevista, e completamente estúpida. Nunca irei esquecer aqueles dias em Coimbra. As vários fotos que tirei, e outros momentos simbólicos em que este pequeno bloco azul tinha servido de álbum para mais tarde recordar.

A quem teve a audácia de cometer tal acto, apenas lhe reservo um sentimento de pena. Espero que se faça justiça e que acabem por se arrepender por este acto malicioso. Parte de mim quer vê-los a morrer afogados debaixo de um comboio, mas como isso não é correcto, vê-los na choça já era muito bom.

Para terminar, queria apenas deixar uma nota de agradecimento aos meus amigos que me acompanharam, e que me ajudaram neste momento: Obrigado Catarina, Né e David.

3 comments:

Anonymous said...

so pode ter sido o empregado do magestic k tava a olhar torto pa nós! we were not welcome! ainda bem k não demos gorgeta!

anyways..fim de tarde pa esquecer, mas antes disso até k foi bem agradável -__O

Catarina Soutinho said...

Oh...Gatunos, larápios, patifes...
Ainda que a tarde tenha acabado desta maneira, a verdade é que se filtrares tudo conseguirás encontrar mais coisas boas do que más para te recordares!
Vamos repetir a tarde de ontem muitas vezes, com a Ana, com o David mas sem larápios a cortar a nossa onda... Como diria o David: Tipo onda!!!!
Fica bem, e pensa que estas coisas se não servem para mais nada, servem certamente para cimentar as amizades...
Bjs mil, sempre amiga:
Catarina

Anonymous said...

A verdade é que o fim da nossa tarde não pode apagar o que aconteceu antes! Foi uma tarde muito bem passada, de facto, e é disso que tens de recordar. É avassaladora a sensaçao, eu sei, mas ha sempre maneira de ver um quê de positivo nestas coisas. Concordo com a Catarina, estas coisas servem para cimentar amizades.
(E tambem fiquei a conhecer a ribeira, ve la tu :) )
Espero que encontres uma carteira ainda mais gira e que, claro, te seja vendida nao por uma assistente bastante atraente mas por uma assistente boa-cumó-milho. :P
Beijo grande