Friday, March 10, 2006

O Futuro

Nevoeiro encoberto,
Longínquo Fervor.
Nada para temer,
Nenhum medo para ter.

Futuro, palavra indistinta.
Sem sentido, ou vontade.
Perfeita desnecessidade,
De uma missão extinta.

Longitude horizontal,
Cá num canto de Portugal.
Olhos de Europa perdida,
Futuro incerto, de uma morte desmedida.

Futuro deste, ou daquele.
De mim, ou de ninguém.
Que adianta procurar nele,
A inexistência de alguém?

Futuro, palavra maldita.
Sol de inverno porvir.
Primavera, daquela que foi bem dita.
Sem rumo, ou direcção, de onde partir.

Futuro, que te procura.
Quer-te, e tem-te.
Não há nada a fazer,
Apenas nada a temer.

2 comments:

Anonymous said...

E bem, continua a escrever assim que vais longe.
Daqui a uns tempos quero ler aquilo que escreves escrito em papel e dizer que te conhecia quando tudo começou.

Anonymous said...

Bem Zé!! =)
Vou fzr o combinado comentas o meu k eu comento o teu. lolololol
Continua a postar coisas fixes.
Vá quando cá vier kero ver + mt +
LOLOLOL
Bjokas